Foi arquivado o processo que envolvia o juiz Joaquim Almeida Lopes no caso «Felgueiras».
O registo das conversas entre Fátima Felgueiras e Joaquim Almeida Lopes - hoje presidente do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto:
"Porque eu vou procurar dar um golpe de rins a ver se ainda consigo evitar", disse, para mais à frente na conversa reforçar "Como fiz da outra vez há dez anos, percebes" recordando um inquérito relacionado com o antigo Governador Civil de Beja António Saleiro, Almeida Lopes lembrou a Felgueiras que o então PGR, Cunha Rodrigues, "chamou a si" e "mandou arquivar", dando "cabo de dois anos de investigação" da PJ. E rematou "(...) o que acontece é que neste regime de liberdade as corporações ganham muito peso (...), depois têm tanto peso que não se submetem à lei, fazem eles próprios a lei, percebes? Portanto, é o que se passa com a Judiciária, com o Ministério Público, com os juízes, enfim, são os interesses corporativos metidos e portanto isto não decorre de acordo com a legalidade e portanto sabemos disso."
Logo que tu tenhas conhecimento da decisão do secretário de Estado, tu diz-me imediatamente. Sabes porquê? Porque se ele decidir mandar pró Tribunal Administrativo, eu quero ir imediatamente falar com o Ministério Público", disse o juiz conselheiro.
O processo foi arquivado por decisão do Vice-Procurador-geral da República, Agostinho Homem. Segundo o «DN», não foram realizadas quaisquer diligências no inquérito e o juiz não foi nem interrogado, nem formalmente constituído arguido.
O registo das conversas entre Fátima Felgueiras e Joaquim Almeida Lopes - hoje presidente do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto:
"Porque eu vou procurar dar um golpe de rins a ver se ainda consigo evitar", disse, para mais à frente na conversa reforçar "Como fiz da outra vez há dez anos, percebes" recordando um inquérito relacionado com o antigo Governador Civil de Beja António Saleiro, Almeida Lopes lembrou a Felgueiras que o então PGR, Cunha Rodrigues, "chamou a si" e "mandou arquivar", dando "cabo de dois anos de investigação" da PJ. E rematou "(...) o que acontece é que neste regime de liberdade as corporações ganham muito peso (...), depois têm tanto peso que não se submetem à lei, fazem eles próprios a lei, percebes? Portanto, é o que se passa com a Judiciária, com o Ministério Público, com os juízes, enfim, são os interesses corporativos metidos e portanto isto não decorre de acordo com a legalidade e portanto sabemos disso."
Logo que tu tenhas conhecimento da decisão do secretário de Estado, tu diz-me imediatamente. Sabes porquê? Porque se ele decidir mandar pró Tribunal Administrativo, eu quero ir imediatamente falar com o Ministério Público", disse o juiz conselheiro.
O processo foi arquivado por decisão do Vice-Procurador-geral da República, Agostinho Homem. Segundo o «DN», não foram realizadas quaisquer diligências no inquérito e o juiz não foi nem interrogado, nem formalmente constituído arguido.
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