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sexta-feira, março 30, 2012

Pela greve selvagem, não a fretes ao Governo!

Neste mundo em crise constata-se diariamente que partidos e sindicatos pretendem converter-nos em escravos dos banqueiros, dos empresários e do Estado....
A "GREVE - ESPETÁCULO" DAS NOSSAS MISÉRIAS
Uma greve e um "passeio" convocados por quem vive à custa de nos representar não mudará nada. E entretanto as empresas e os bancos multiplicam os seus benefícios enquanto nós ficamos cada vez mais depauperados...
O "passeio" foi polvilhado de "acidentes" que alimentam o imaginário "infantilóide" de quem ainda acredita no pai natal.
Os "gorilas" Sindicais esmurram os jovens precários que lhes cheiram o cú...mas todos ficam contentes, esmurram-se uns aos outros...válvula de escape do sistema!
Tal como nos campos de futebol...insultam-se, "matam-se" uns aos outros...para os media se alimentarem destas bagatelas e, balanço feito, quem se lembra ainda dos motivos que temos para uma revolta generalizada?
Os infiltrados! as cargas policiais! as declarações nojentas de "indignados" que afirmam que são bons cidadãos, não são terroristas, pois claro!
A polícia exagerou só um pouquinho, enganaram-se, não era neles que deveriam "cascar" foi um erro policial...nada de pôr em causa a própria existência da polícia, das prisões, do sistema, desta merda toda!
A liberdade????
Pois...a liberdade. Que liberdade?....????

GREVES SELVAGENS
As greves têm de voltar a ser a arma dos trabalhadores que já foram, indefinidas e selvagens. Mas principalmente teremos de nos tornar SELVAGENS. Porque só através da auto-gestão, no trabalho, no bairro, etc., poderemos nos organizar para mudar as coisas, sem mediadores, sem representantes, pela ação direta!
SEM MEDOS E SEM AMOS
daqui

domingo, março 18, 2012

Falando “espiritês”

“Depois da vida” é um programa da TVI, que saiu em digressão pelo País, agora aparece à venda em CD e já é transmitido há algum tempo. Nunca vi nada tão estúpido e a sua audiência só pode estar relacionada com o nosso nível cultural.
A nossa televisão é perita em manter as pessoas na ignorância, no preconceito, na superstição, em manter o espírito de obediência que caracteriza o nosso povo; é lamentável que as pessoas se deixem enganar tão facilmente, mas isso tem uma explicação. A razão nunca poderá competir com a emoção e não nos esqueçamos que tudo o que diz respeito a preconceitos, crendices, superstições é adquirido cedo na vida, logo, sustenta a personalidade. Parece-me ser o caso das pessoas que acreditam neste tipo de “milagres”.
Não há outra justificação para a falta de questionamento que os adeptos deste tipo de programas parecem ter. A mim, por exemplo, mesmo passando por cima de todas as falsidades da charlatã Janette Parker – pergunto-me será que “do outro lado” depois de “bater a caçoleta” se fica a saber todas as línguas e comunicam com a dita senhora em inglês ou será que falam com ela em português e ela só para dar trabalho à tradutora fala em inglês? Talvez a autoproclamada médium contacte em algum tipo de linguagem espiritual acessível só aos espíritos mais elevados? Isto dos conhecimentos linguísticos dos espíritos realmente dá que pensar. Não me parece que a explicação seja que uma vez no Paraíso todos os espíritos aprendem todas as línguas existentes, acho que a teoria é que a própria linguagem que usam por lá é espiritual, uma espécie de “espiritês” ou “espertês” para comunicar com a TVI.

quinta-feira, março 15, 2012

Um paradoxo agravado - i online

Portugal mantém, desde o 25 de Abril, um paradoxo.

Segundo vários indicadores, os preceitos da religião tradicional são irrelevantes para a maioria da população. Nos casamentos, a cerimónia religiosa é escolha minoritária. Os jovens casais, frequentemente, nem se casam (duas em cinco crianças nascem de pais solteiros). O divórcio banalizou-se. A frequência da missa diminui. Nas escolas, os alunos fogem da Religião e Moral depois da puberdade.

E no entanto, talvez por não terem interiorizado que a sociedade se secularizou (e muito), os governos (de «direita» e de «esquerda») tratam a Igreja Católica como se representasse ainda uma fracção preponderante do país. Recentemente, assistiu-se ao ridículo de o governo da República «negociar» com essa igreja o fim de feriados civis (algo a que a Concordata nem obriga). Essa mesma igreja mantém os seus privilégios imunes à «austeridade», agravando o paradoxo da secularização sem laicização.

O fim da devolução do IVA, da isenção de pagamento de IMI (falamos do maior proprietário privado nacional) ou dos subsídios autárquicos à construção e manutenção de templos faria mais pela redução do défice que algumas medidas, socialmente gravosas, que estão a ser tomadas. Ao contrário de um mito urbano persistente, a «assistência social» atribuída à Igreja Católicanão seria afectada: essas são outras contas.
http://www.ionline.pt/opiniao/paradoxo-agravado

quinta-feira, março 08, 2012

E mais não digo!

Este vídeo, no que se refere à dívida, é uma lição de economia. Depois de o ver ficamos a saber para que servem os sacrifícios!
 A parte essencial está entre os 5 e 30 minutos.

sexta-feira, março 02, 2012

Não é à toa que querem riscar o 1º de Dezembro do calendário


Sabem quem é Papademos Lucas (actual líder grego após a renúncia de Papandreou)
Sabem quem é Mariano Monti (agora à frente do governo italiano)?
Sabem quem é Mario Draghi (actual presidente do Banco Central Europeu)?
Sabem o que é Goldman Sachs?

Goldman Sachs: é um dos maiores bancos de investimento mundial e co-responsável directo, com outras entidades (como a agência de notação financeira Moody?s), pela actual crise e um dos seus maiores beneficiários. Como exemplo, em 2007,a G.S. ganhou 4 bilhões de dólares em transacções que resultaram directamente do actual desastre da economia do EUA. O EUA ainda não recuperaram das percas infligidas pelo sector especulativo e financeiro dos EUA.

Papademos: actual primeiro-ministro grego na sequência da demissão de Papandreou. Atenção não foi eleito pelo povo.
- Ex-governador do Federal Reserve Bank de Boston, entre 1993 e 1994
- Vice-Presidente do Banco Central Europeu 2002-2010.
- Membro da Comissão Trilateral desde 1998, lobby neo-liberal fundado por Rockefeller, (dedicam-se a comprar políticos em troca de
subornos).
- Ex-Governador do Banco Central da Grécia entre 1994 e 2002. Falseou as contas do défice público do país com o apoio activo da Goldman Sachs, o que levou, em grande parte à actual crise no país.

Mariano Monti: actual primeiro-ministro da Itália após a renúncia de Berlusconi. Atenção não foi eleito pelo povo.
- O ex-director europeu da Comissão Trilateral mencionada acima.
- Ex-membro da equipe directiva do grupo Bilderberg.
- Conselheiro do Goldman Sachs durante o período em que esta ajudou a esconder o défice orçamental grego.

Mario Draghi: actual presidente do Banco Central Europeu para substituir Jean-Claude Trichet.
- O ex-director executivo do Banco Mundial entre 1985 e 1990.
- Vice-Presidente para a Europa do Goldman Sachs de 2002 a 2006, período durante o qual ocorreu o falseamento acima mencionado.

Vejam tantas pessoas que trabalhavam para o Goldman Sachs ....
Bem, que coincidência, todos do lado do Goldman Sachs. Aqueles que criaram a crise são agora apresentados como a única opção viável para sair dela, no que a imprensa americana está começando a chamar de "O governo da Goldman Sachs na Europa."
Como é que eles fizeram?
Eu explico:

Encorajaram Investidores a investir em produtos secundários que sabiam ser " lixo ", ao mesmo tempo dedicaram-se a apostar em bolsa o seu fracasso. Isto é apenas a ponta do iceberg, e está bem documentado, podem investigar. Agora enquanto lêem este e-mail estão
esperando na base da especulação sobre a dívida soberana italiana e seguidamente será a espanhola.

Tende-se a querer-nos fazer pensar que a crise foi uma espécie de deslizamento, mas a realidade sugere que por trás dela há uma vontade perfeitamente orquestrada de tomar o poder directo no nosso continente, num movimento sem precedentes na Europa do século XXI.

A estratégia dos grandes bancos de investimento e agências de rating é uma variante de outras realizadas anteriormente noutros continentes, tem vindo a desenvolver-se desde o início da crise e é, do meu ponto de vista, como se segue:

1. Afundar o país mediante especulação na bolsa de valores / mercado.
Pomo-los loucos com medo do que dirão os mercados, que nós controlamos dia a dia.

2. Forçá-los a pedir dinheiro emprestado para, manter o Status-Quo ou simplesmente salvá-los da Banca Rota. Estes empréstimos são rigorosamente calculados para que os países não os possam pagar, como é o caso da Grécia que não poderia cobrir a sua dívida, mesmo que o governo vendesse todo o país, e não é metáfora, é matemática, aritmética.

3. Exigimos cortes sociais e privatizações, à custa dos cidadãos, sob a ameaça de que se os governos não as levam a cabo, os investidores irão retirar-se por medo de não serem capazes de recuperar o dinheiro investido na dívida desses países e noutros investimentos.

4. Cria-se um alto nível de descontentamento social, adequado para que o povo, já ouvido, aceite qualquer coisa para sair da situação.

5. Colocamos os nossos homens, onde mais nos convenha.

Se acham que é ficção científica, informem-se: estas estratégias estão bem documentadas e têm sido usadas com diferentes variações ao longo do século XX e XXI noutros países, nomeadamente na América Latina pelos Estados Unidos, quando se dedicavam, e continuam a dedicar-se na medida do possível, a asfixiar economicamente mediante a dívida externa por exemplo a países da América Central, criando instabilidade e descontentamento social usando isso para colocar no poder os líderes "simpáticos" aos seus interesses. Portanto nada disto tem a ver com o EURO. O EURO é uma moeda Forte, porque os investidores vêm ai carne para desossar, se não houvesse o Euro o ataque acontecia na mesma, só que se calhar os primeiros a cair não seriam os PIGS, mas a própria Alemanha, a Inglaterra etc. Não são o Governo dos EUA, que deferem estes golpes, mas sim pela indústria financeira internacional, principalmente sediada em Wall Street(New York) e na City (Londres), é que, o que está acontecendo sob o olhar impotente e / ou cúmplice dos
nossos governos é o maior assalto de sempre na história da humanidade à escala global, são autênticos golpes de estado e violações
flagrantes da soberania dos Estados e seus povos.

É fácil divulgar isto na internet.
Se nos estão comendo vivos ... As pessoas precisam saber.

Estamos a sofrer uma anexação pela via financeira, e esta é a realidade

Por: Carlos Galveias