Manuel Alegre vs Mário Soares ou Mário Soares vs Manuel Alegre ... não é mais que uma triste guerrazinha pessoal entre duas personalidades!
Um espectáculo que exibe o estado a que o PS de Sócrates chegou: não há debate democrático, as grandes decisões são tomadas por uma direcção que se comporta como uma espécie de "conselho de administração" sem qualquer intervenção dos militantes, directa ou indirecta!
No caso concreto da escolha do candidato presidencial do PS, não houve qualquer debate entre os militantes socialistas. Houve, tão-sómente, uma decisão da direcção de Sócrates que resolveu ficar-se pela audição das direcções distritais, como se isso equivalesse a ouvir a vontade dos militantes!
Manuel Alegre, o candidato "traído" pela direcção do PS, e, Mário Soares, o candidato da direcção Sócrates e do governo, dão agora um muito triste espectáculo que só serve de campanha contra eles mesmos e marca pontos a favor de Cavaco Silva!
No final de contas, parece que tudo se conjuga para que Sócrates possa governar tendo por Presidente o seu candidato preferido, Cavaco Silva, e, no PS, não tenha a oposição de socialistas que apresentará como "derrotados", Mário Soares e Manuel Alegre!
Como seria se as esquerdas tivessem tido capacidade e vontade políticas para a escolha de um candidato de unidade e de projecto de esquerda?
Um espectáculo que exibe o estado a que o PS de Sócrates chegou: não há debate democrático, as grandes decisões são tomadas por uma direcção que se comporta como uma espécie de "conselho de administração" sem qualquer intervenção dos militantes, directa ou indirecta!
No caso concreto da escolha do candidato presidencial do PS, não houve qualquer debate entre os militantes socialistas. Houve, tão-sómente, uma decisão da direcção de Sócrates que resolveu ficar-se pela audição das direcções distritais, como se isso equivalesse a ouvir a vontade dos militantes!
Manuel Alegre, o candidato "traído" pela direcção do PS, e, Mário Soares, o candidato da direcção Sócrates e do governo, dão agora um muito triste espectáculo que só serve de campanha contra eles mesmos e marca pontos a favor de Cavaco Silva!
No final de contas, parece que tudo se conjuga para que Sócrates possa governar tendo por Presidente o seu candidato preferido, Cavaco Silva, e, no PS, não tenha a oposição de socialistas que apresentará como "derrotados", Mário Soares e Manuel Alegre!
Como seria se as esquerdas tivessem tido capacidade e vontade políticas para a escolha de um candidato de unidade e de projecto de esquerda?
4 comentários:
não há "se's" nestas coisas.
o ps está uma desgraça, é o que é.
digo ps porque eles é que estão no governo, se fossem outros era igual, não há milagres.
Não precisa estar no governo para ser uma desgraça (mas ajuda), veja o caso do PSD, tanto a nível nacional como regional, para já não falar localmente.
Estes partidos com "vocação" de governo só estão bem quando há tachos para dividir.
O PS sempre foi um partido do "centrão", mas sob a batuta do Sócrates está a quebrar todas as hipóteses de entendimento à esquerda. Já foi assim nas autárquicas, na lei da IVG, nas presidencias, etc. Com Sócrates podemos esquecer a tão badalada maioria de esquerda.
Vermelho!!! És um lírico. Maioria de esquerda? Qual esquerda? O PS?! Deixa-me rir.
Em Portugal funciona tudo de forma "sui generis":
O PSD que, teoricamente, deveria ser um partido socialista reformador, é um partido sem ideologia, pelo que não tem alinhamento internacional. Tende fatidicamente a desaparecer exactamente pela ausência de ideologia.
O PS, inscrito na Internacional Socialista, alinha, pasme-se, com as teorias economicistas americanas que só funcionam em Países imperialistas/colonialistas (deve ser saudosismo) e nada condicentes com o nosso modo de vida, porque baseiam-se na exploração desenfreada e na utilização de mão-de-obra barata.
Mas o PS está a tentar, por via do Sócrates, assumir esse papel.
Por outro lado ocupa o espaço político/ideológico que, à sua direita, tem sido "pasto" do PSD.
Esquece a maioria de esquerda.
Não vamos lá assim. O PS quer, ele próprio, ser, sozinho, o grande bloco central, piscando o olho aos brandos costumes da esquerda e praticando, na realidade, uma pura política liberal, capitalista.
A esquerda somos nós, os que acreditam que é possível viver de maneira diferente. Trabalhando arduamente, mas vendo a recompensa do seu trabalho. Pagando impostos, mas tendo um serviço de saúde condigno, ensino para todos...
Enfim oportunidades de vida com qualidade e bem estar para quem trabalha e produz riqueza.
ãhn ãhn.
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