O problema não é Portugal estar no 27º lugar no ranking do desenvolvimento dos países...o problema é estar a descer lugares...e serem maiores as desigualdades, menos ricos cada vez mais ricos e mais pobres cada vez mais pobres.
A desigualdade é a nível nacional e mundial e maior do que há 10 anos.
O Relatório sobre a Situação Social Mundial 2005 das Nações Unidas considera que grande parte do mundo se debate com um "problema de desigualdade":
As desigualdades entre países e dentro dos mesmos têm acompanhado a globalização.
O desemprego continua a ser elevado em muitos contextos e as taxas de desemprego dos jovens são particularmente altas.
Há milhões de pessoas a trabalhar que continuam a ser pobres; quase um quarto dos trabalhadores do mundo inteiro não ganha o suficiente para conseguir ultrapassar o limiar de pobreza de 1 dólar por dia e melhorar a situação da sua família.
Em muitos países, as desigualdades salariais, especialmente entre trabalhadores qualificados e não qualificados, aumentaram desde a década de 1980, tendo-se registado uma diminuição dos salários mínimos reais e um aumento acentuado dos rendimentos de nível mais elevado.
Apesar dos progressos realizados em alguns contextos, as desigualdades nas áreas da saúde e da educação aumentaram, especialmente dentro dos países. A África ao Sul do Sara e partes da Ásia são as regiões em que essas desigualdades são maiores.
A violência é muitas vezes fruto da desigualdade.
Os povos indígenas, as pessoas com deficiência, os idosos e os jovens são normalmente excluídos de processos de decisão que afectam o seu bem-estar.
As políticas macroeconómicas e de liberalização do comércio, a globalização económica e financeira, e as mudanças ao nível das instituições internacionais do trabalho não podem ser dissociadas da luta pelo desenvolvimento social, pela igualdade e pela justiça social. Se não adoptarmos uma abordagem abrangente e integrada em relação ao desenvolvimento, estaremos a perpetuar o problema da desigualdade, e isso terá um preço que todos terão de pagar.
Resumo do Relatório
A desigualdade é a nível nacional e mundial e maior do que há 10 anos.
O Relatório sobre a Situação Social Mundial 2005 das Nações Unidas considera que grande parte do mundo se debate com um "problema de desigualdade":
As desigualdades entre países e dentro dos mesmos têm acompanhado a globalização.
O desemprego continua a ser elevado em muitos contextos e as taxas de desemprego dos jovens são particularmente altas.
Há milhões de pessoas a trabalhar que continuam a ser pobres; quase um quarto dos trabalhadores do mundo inteiro não ganha o suficiente para conseguir ultrapassar o limiar de pobreza de 1 dólar por dia e melhorar a situação da sua família.
Em muitos países, as desigualdades salariais, especialmente entre trabalhadores qualificados e não qualificados, aumentaram desde a década de 1980, tendo-se registado uma diminuição dos salários mínimos reais e um aumento acentuado dos rendimentos de nível mais elevado.
Apesar dos progressos realizados em alguns contextos, as desigualdades nas áreas da saúde e da educação aumentaram, especialmente dentro dos países. A África ao Sul do Sara e partes da Ásia são as regiões em que essas desigualdades são maiores.
A violência é muitas vezes fruto da desigualdade.
Os povos indígenas, as pessoas com deficiência, os idosos e os jovens são normalmente excluídos de processos de decisão que afectam o seu bem-estar.
As políticas macroeconómicas e de liberalização do comércio, a globalização económica e financeira, e as mudanças ao nível das instituições internacionais do trabalho não podem ser dissociadas da luta pelo desenvolvimento social, pela igualdade e pela justiça social. Se não adoptarmos uma abordagem abrangente e integrada em relação ao desenvolvimento, estaremos a perpetuar o problema da desigualdade, e isso terá um preço que todos terão de pagar.
Resumo do Relatório
Sem comentários:
Enviar um comentário