As esquerdas em Portugal não precisam de mais partidos, mas o BE foi e ainda é uma lufada de ar fresco. Isto apesar de todas as contradições próprias de um partido que ainda é jovem.
O Bloco (como todos lhe chamamos) está hoje perante um sério desafio: ou assumir-se como partido-alternativa ou continuar a ficar como partido-protesto.
No plano programático e das propostas políticas o desafio também é imenso: ou ficar-se pela indefinição e abstracções esquerdistas ou saber enveredar por um processo de clara afirmação anti-capitalista e inequivocamente socialista.
As criticas que se costumam ouvir, considerando o BE como um partido "de intelectuais", ou da "pequena burguesia urbana", têm alguma razão de ser. Vencer os desafios que inumeramos poderá contribuir para a afirmação de uma base social mais consistente!
O Bloco de Esquerda justifica atenção e deve ser considerado como um partido imprescindível para uma solução unitária das esquerdas em Portugal.
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