Pesquisar neste blogue

sexta-feira, março 11, 2005

A visão de bem e de mal

A mentalidade ocidental foi acostumada desde muito cedo a dividir as coisas em dois eixos principais: as boas e as más. Essa mentalidade é muito mais forte nos países de tendências Judaico-Cristãs (tendência que abarca também o Islamismo) do que nos de cultura oriental, porém, mesmo nesses, essa tendência existe e deve ser observada atentamente.
Classificar fenômenos entre bons e maus é uma tendência antiga da mente humana, isso porque esses rótulos facilitam a compreensão do mundo. É fácil dizer que tal pessoa não é confiável porque é má, ou que alguém está com más intenções em relação a algo. O difícil é explicar o que é bem e o que é mal. Torna-se tão difícil definir esses dois conceitos antagônicos por um só motivo: ambos não existem de verdade; são apenas construções baseadas nas ideologias daqueles que as constroem.

Depois dos mil anos de Idade Média Europeia que deram bases à mentalidade dos Europeus que conquistaram e colonizaram a América, influenciando todo o mundo, a moral Judaico-Cristã se difundiu pelo planeta, e hoje nada que destoe muito dela é visto com bons olhos. Por isso, temos uma noção tão definida do que é bem e do que é mal. Mesmo estes conceitos não passando de construções,

Hoje o país mais poderoso do mundo é os EUA e, além de se considerarem o modelo de democracia perfeita, eles ainda são regidos por uma moral mista entre o mais forte Puritanismo Cristão e o Judaísmo Ortodoxo.
Quem governa faz a História, pois a História pertence aos vencedores, sendo assim, para quase todo o mundo, os fatos são vistos como os EUA querem que eles sejam mostrados.

Tomem por bem e por mal aquilo que bem entenderem, mas verão que esses conceitos dependem única e exclusivamente do lado com o qual você simpatiza mais. Se for realmente imparcial, talvez você consiga fazer a seguinte análise:

Palavras de Deus (se é que ele existe):

Quando eu disse Amai ao Próximo como a Ti Mesmo, eu não pensava em fazer com que uns explorassem os outros, matassem em meu nome ou financiassem Estados que servissem de pontos estratégicos para guerras futuras. Se por um lado os EUA têm explorado e castigado o mundo com o único objetivo de enriquecerem-se e dominarem-no, por outro, não mereciam terem sofrido o que sofreram. Porém, por outro, quando meu filho esteve na Terra, disse certa vez “Se te baterem numa face, ofereça a outra”, e não “Se te baterem numa face destrua até mesmo crianças, famintos e doentes inocentes para castigar aquele que te golpeou”.

Sem comentários: