Há um ano. Milhares de pessoas, na sua maioria estudantes e trabalhadores, dirigiam-se ao trabalho em Madrid, quando uma série de explosões atingiu quatro comboios cheios de passageiros, tudo ao longo da mesma linha. Isso aconteceu entre 7h35 e 7h55 e resultou num verdadeiro massacre: 191 pessoas mortas e mais de 1.900 feridas
Embora as primeiras suspeitas tenham recaído sobre o grupo separatista basco ETA, a falta de características comuns aos atentados do grupo, a reivindicação da autoria deles pela organização extremista islâmica Al-Qaeda — assumindo os ataques num comunicado enviado à sede do jornal árabe Al-Quda Al-Arabi, de Londres, a descoberta de um carro com detonadores e fitas contendo versos do Corão, o livro sagrado do islamismo, indicam que o massacre foi cometido por esse grupo terrorista.
Era a Europa, neste caso a Espanha pagando pelas aventuras belicistas de Bush, no Iraque.
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