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domingo, março 13, 2005

Quotas, mulheres e independentes

Algo vai mal no reino da Dinamarca, como se costuma dizer.

A necessidade de quotas para permitir que grupos de cidadãos possam desempenhar cargos específicos, é algo que me custa entender. Só o mérito e as capacidades reconhecidas, e com provas dadas, podem garantir o acesso a lugares no governo ou em sítios que mexam com os destinos de muita gente.

As mulheres já são a maioria nas universidades e na educação, ganham terreno no mundo empresarial e tem de se impôr também na política, mas pelo seu valor e não para cumprir um determinado número. Embora o Sócrates tenha exagerado.

Se são os partidos que apresentam propostas nas campanhas, que prometem descer isto e subir aquilo, fazer um choque de qualquer coisa, etc. porque recorrem depois a independentes para pôr em prática o contrário do prometido? Será falta de quadros ou falta de credibilidade? Concordo que se enconterm sempre os melhores, mas o sistema partidário vai perdendo importância.

1 comentário:

Unknown disse...

Se até hoje, e é verdade, que as mulheres alcançarm tudo isso, porque é que não o fizeram no campo politico? Não será por serem menos capazes, pois de outra forma não conseguiriam obter os sucessos constantes dos dados refeidos; Será que a politica é uma área que interessa efectivamente à mulher entrar?
Se não e considerando os indicadores que temos até hoje, pode ser que não lhes interesse porque "esta Carreira da forma como vem sendo regulamentada não lhes interessa, e, nesse caso surgem duas perguntas: a Primeira o que fazer para mudar a regulamentação da carreira?
Segunda, como ninguém dá nada, porque é que os homens querem que as mulheres entrem rápida e urgentemente na politica actual?
Finalmente e são mais as perguntas, que respostas, se os homens que estão nessa nobre carreira são todos competentes e com provas dadas se assim é o que está mal no reino da Dinamarca??