Transformar a morte da "irmã Lúcia" numa questão de Estado, é no mínimo inconstitucional. Como pode um governo decretar luto nacional quando tem a obrigação de se manter independente de confissões religiosas.
Pior ainda é querer transformar o assunto numa questão política e pretender tirar dividendos eleitorais, suspendendo a campanha como fez o PSD e o CDS/PP.
Inconcebível é o PS ir a reboque, metendo princípios na gaveta e misturando alhos com bogalhos.
Pior ainda é querer transformar o assunto numa questão política e pretender tirar dividendos eleitorais, suspendendo a campanha como fez o PSD e o CDS/PP.
Inconcebível é o PS ir a reboque, metendo princípios na gaveta e misturando alhos com bogalhos.
3 comentários:
Quando se fazem dias de luto nacional por politicos que mais nao tem feito do que espoliar os portugueses, porque nao fazer por uma pessoa que pela vida que levou serve de referencia a milhares desses mesmos portugueses.
Referência (ponto e vírgula), a religião é o ópio do Povo e então se vivida de forma fundamentalista, mais obscurantista se torna, mas cada um é livre de acreditar nos valores que entender. Não se pode é pôr uma Nação éticamente plural, sujeita às crenças de cada um. Também acho que devia haver maior critério não só nos lutos, mas também nas homenagens e condecorações. Como diz o Cavaco só para a boa moeda.
Ninguém discordaria do caso se ele fosse esse.
Cuidado com isso de se citar um filósofo que diz que a religião é o ópio do povo porque tem muito que se lhe diga. Arranjaria já outros tantos para contrapô-la.
No entanto, o que interessa para aqui é a sua distorção das coisas. De que forma é que estamos em fundamentalismos? De que forma é que a nação está sujeita ás crenças de um? Até parece que estamos a falar duma ditadura. Usar conceitos sem os desmontar é perigoso.
Critérios nos lutos não há, por isso mesmo se pode aceitar pacificamente o luto pela irmã LÚcia, ainda mais por quem foi e pelo que fez.
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