Pesquisar neste blogue

domingo, fevereiro 27, 2005

O regresso de Marcelo


Revogada a lei da rolha, o professor regressa ao convívio da nossa sala.
Agora nos écrans da RTP 1 vamos ter de novo, aos domingos, o maior "opinion maker" português.
Muitas decisões foram, ou não, tomadas tendo em conta os comentários de Marcelo.Tivemos um governo que era fortemente condicionado pelos média, principalmente pelos horários nobres das TVs.
Sem desconsiderar o professor, todos temos o direito a opinar e também não precisamos de pensar todos como ele. O governo deve ser sensível ao sentimento popular, mas não pode governar ao sabor dos fabricantes de opinião.

LUTO INTERNACIONAL


Morreu o homem que «trouxe luz para a escuridão das prisões, o horror das câmaras de tortura e campos de morte ou tragédia em todo o mundo», um homem «cuja consciência brilhou num mundo cruel e aterrador, que acreditava no poder das pessoas comuns para promover uma mudança extraordinária e, criando a Amnistia International, deu a cada um de nós a oportunidade de fazer a diferença».

Movimento cuja génese está ligada a Portugal. De facto, no auge das lutas estudantis contra o Estado Novo, a polícia prende dois jovens por gritarem na via pública: «Viva a liberdade». Uma prisão que teria passado despercebida não fora ter sido noticiada no jornal inglês «The Observer» e lida pelo advogado britânico que ficou tão indignado com a notícia que resolveu lançar um apelo para organizar ajuda a todos os presos por convicções políticas, religiosas ou raciais.

Morreu o homem mas a obra perdurará para sempre, como um raio de esperança contra a intolerância, o despotismo e a desumanidade!

sábado, fevereiro 26, 2005

O Papa sem direito a reforma

O Papa não tem o dom a ubiquidade mas tem enorme tendência para a omnipotência. Em plena debilidade das moléstias que o atormentam, num torpor indisfarçável, JP2 publicou uma carta apostólica sobre os meios de comunicação, abriu um congresso pontifício sobre a ética da saúde (neste caso, fazendo-se representar) e pôs à venda o seu 5.º livro «Memória e Identidade», sem contar com uma mensagem à irmã Lúcia em que lhe desejava as melhoras momentos antes de morrer.

Para além desta vasta actividade pastoral e epistolar, obriga-se a dizer a missa diária, recita as orações de que mais gosta e condena o sentido democrático para que se orienta o mundo, ressentido com a sociedade que respeita mais a decisão de um parlamento livremente eleito do que a vontade do Deus de que ele tem o segredo.

A máquina do Vaticano está bem oleada e embora o Papa tenha o aspecto de quem lhe é indiferente que as pessoas da Santíssima Trindade sejam três ou trezentas, a luta contra o preservativo não esmorece, a batalha contra a despenalização do aborto aumenta de intensidade e o ressentimento implacável contra a manipulação genética das células embrionárias atinge o paroxismo.

O sofrimento do Papa, cuja exploração demonstra a insensibilidade e morbidez da Cúria romana, é uma atitude que confrange e choca as pessoas sensíveis. Quem é capaz de exibir o martírio de um papa moribundo não pode sentir piedade pelo calvário do seu Deus.

Já reparou........

Grupos parlamentares?
Já reparou.....
....que o Nuno da Câmara Pereira será deputado na nova legislatura? E que, para além desta besta quadrada, o PSD garantiu mais um lugar aos monárquicos e dois ao Partido da Terra?
Alto preço a pagar por um chavão, para provar que o PPD/PSD fazia parte de uma "plataforma política que abrange a sociedade civil", ao estilo da coligação militar de Bush, que de alargada não tinha nada.
Já se fala, inclusivamente, de que o PPM poderá criar o seu grupo parlamentar, ao estilo d' Os Verdes, o que faria tanto sentido como o Trapatoni ir tirar o Cartão Jovem.
Ganda Santana. Obrigado por tudo e volta sempre.

Como será com Sócrates?

"Ordenados Milionários"

É o título do PD que informa que "O gabinete de imprensa de Pedro Santana Lopes é composto por dez assessores e catorze adjuntos. ...custa todos os meses ao cofres do Estado cerca de 100 mil euros (20 mil contos na moeda antiga).
Dois dos colaboradores de Santana Lopes auferem um ordenado-base superior a seis mil euros ao qual ainda acresce uma avultada verba destinada a despesas de representação."...
Está tudo aqui.


E logo a seguir o PD informa que "os Portugueses são dos que menos ganham".
"Os portugueses estão entre os cidadãos da União Europeia (UE) que menos dinheiro levam para casa no final do mês, com um rendimento médio anual disponível de 11.771 euros. ...
Do «ranking», luxemburgueses, dinamarqueses e britânicos são os mais favorecidos, com rendimentos médios anuais disponíveis de 35.893, 29.815 e 27.966 euros, respectivamente.
...os custos de remuneração médios anuais dos portugueses rondam os 17.325 euros, ocupando a oitava posição numa lista onde os custos mais baixos pertencem à Eslováquia (6.490 euros) e os mais elevados à Alemanha (49.609 euros)." [Link]

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Academia do Bacalhau do Faial


Por sugestão dum compadre e depois duma vista de olhos pelo GAVIÃO AZUL, boletim da Academia do Bacalhau do Faial,deixo aqui uma breve referência às iniciativas desenvolvidas e a desenvolver bem como a letra do hino desta Academia, com música da autoria de Carlos Alberto Moniz e letra de Victor Rui Dores.
Apresenta-se com novo elenco directivo, eleito a 27 de Janeiro e que deve ter tomado posse ontem, participou no 33º Congresso Mundial das Academias do Bacalhau na Costa do Estoril em Outubro passado e já prepara a sua participação no próximo, que será em Caracas, também em Outubro.
A Academia do Faial subscreve totalmente os princípios altruítas, de fraternidade e de amealhamento a favor dos mais desprotegidos da sorte. Assim, já contribuiu para diversas instituições de utilidade pública e não governamentais, na Ilha e no País.
Tem sabido juntar o convívio com a gastronomia e a solidariedade.

O HINO

I
'Staremos sempre contigo
Bacalhau, fiel amigo
Como tu não há igual,
Há em ti a simpatia
Desta nossa Academia
Nesta ilha do Faial!
Em jantar de amizade
A solidariedade
Traz sempre novo calor!
E que venha a melhor posta
Qu´é disto que a gente gosta
Bacalhau, nosso sabor!

Refrão
Eh, compadres!
Gavião do penacho
De bico p'ra cima, de bico p'ra baixo!
Eh, compadres!
Mais acima, mais abaixo
Vai ao centro, bota p'ra dentro!

BIS

II
Bacalhau à Zé do Pico
Se,com todos, é mais rico
Ou à Brás, é perfeição!
Se for com batata à murro
Espera aí que já te empurro
com um tinto de eleição,
Ai bacalhau de mil sonhos
Nossos olhos estão risonhos
Na bandeira a festejar,
Se fores no forno assado
Serás mais apreciado
E o badalo a dar, a dar.

Refrão (Modulação, fim)

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Experiência da vida

Acabo de ver uma entrevista de Mário Soares na SIC Notícias, apesar da idade, mostrou uma lucidez invejável para muitos políticos da nossa praça.
Levantou questões que são pertinentes e que vão estar na ordem do dia nos próximos tempos: O problema da tentação de se cair numa ditadura da maioria; A questão dos sinais que o novo governo terá de dar como forma de se fazer distinguir deste que vai sair; De ser criterioso na implementação das reclamadas reformas, não cedendo aos grandes grupos e corporações, mas sim fazendo aquelas que vão beneficiar os mais desfavorecidos, colocando o social à frente do ecnómico; Preveligiando sempre a abertura e o diálogo com os partidos de esquerda; Olhando o PCP e Bloco, não como partidos leninistas e trotskistas, mas sim como partidos fortemente ligados ao mundo do trabalho, da juventude e da intelectualidade e que vão capitalizar para as suas fileiras todo o descontentamento que uma política de direita do governo possa provocar; O reconhecimento da inteligência de Francisco Louçã e da justeza das propostas do Bloco.
Não há dúvida que Soares sabe muito, espero que o Sócrates tenha visto a entrevista ou pedido uns concelhos à velha raposa.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

PS recupera no Faial

O PS, no Faial, recuperou das últimas eleições Regionais, que tinha perdido para o PSD. Elegeu Renato Leal, o seu candidato ganhador, para a Assembleia da Républica e abriu caminho para a possível manutenção dos socialistas na Câmara da Horta.
A terra que foi ingrata para o José Decq Mota, vai ter agora um deputado na República, espero que seja tão bom deputado como é candidato.
A CDU e BE que não tinham hipótese de eleger, ficaram-se pelos modestos 3,97% e 2,64% respectivamente, para este tipo de eleição foi o possível.

Maioria de esquerda vs maioria absoluta

Prefiro de longe uma maioria absoluta do PS a uma maioria absoluta de direita.

Esta maioria de esquerda não é a primeira, desde o 25 de Abril, como alguém anda a querer dizer, já no tempo do Guterres a direita estava em minoria. Apesar de ser conhecido pela sua abertura ao diálogo, não quis apoiar-se nos partidos à sua esquera para governar, mas preferiu a chantagem de Daniel Campelo. As políticas erradas conduziram-no ao pântano, que se tornaria, pelas mãos de Durão e Santana, num imenso pantanal.

É sim a primeira maioria absoluta do PS, mas pouco se conhece das medidas concretas que irá propôr, apenas alguns chavões. Já recuou no que respeita ao código do trabalho, aos benefícios fiscais à poupança, teima na co-incenaração, tem uma posição errada sobre a idade para a reforma, etc.
Espero que tenha aprendido alguma coisa com os seus próprios erros.

Estou convícto que muitos eleitores do PS são de esquerda. Se somarmos esse votos aos da CDU e aos do BE, vamos encontrar um número bastante significativo. Este é o caminho que o Povo quis indicar. Um caminho de políticas e de reformas, mas com um sentido verdadeiramente popular. Não as reformas que o capital ou os grupos corporativos reclamam, mas sim aquelas que o Povo sempre viu esquecidas: o direito ao trabalho e a uma justa retribuição, o direito a uma verdadeira educação, à saúde atempada, à dignidade das mulheres que se veêm incriminadas por não poderem fazer um aborto no estrangeiro, a um verdadeiro combate à faude e evazão fiscal como forma de angariar as receitas necessárias para cobrir a despesa, redução dos governo-dependentes e dos gastos supérfulos da administração pública, etc.

Maioria absoluta não é a mesma coisa que maioria de esquerda.
Vão ser muitas as vezes que a esquerda vai combater a maioria absoluta, mas o nosso campo está a engrossar as suas fileiras. A postura moderna do BE, afastando-se de velhos dogmas e levantando bandeiras como a ecologia, a globalização, a dignidade do ser humano, a guerra e outras soluções novas para velhos problemas está a motivar e entusiasmar novos e velhos para um papel mais interventivo na vida colectiva.

domingo, fevereiro 20, 2005

E agora?

Temos razões para sorrir, mandamos a direita abaixo, lá se foi Santana, Portas e Bagão.
Reforçámos a representação da esquerda no Parlamento, temos de ser capazes de influenciar as políticas que o PS vai querer impôr de forma absoluta. Não gostei muito dos primeiros discursos de Sócrates e António José Seguro. Cheirou-me a alguma arrogância e afastamento dos partidos mais à sua esquerda. Falam de várias esquerdas e da repulsa que esta lhes causa. Nâo querem perceber que o voto se deslocou todo para a esquerda e que as políticas erradas e o descrédito da actual classe política vai fazer crescer a esquerda que emerge e se reforça.
O PS quase não é esquerda, mas vamos dar o benefício da dúvida e ver qual a abertura à negociação e à implementação das medidas que o Povo anseia e que se impõem: na luta contra o desemprego, o atraso estrutural e tecnológico, na idade das reformas e nas reformas em geral, etc.
Só maioria absoluta não é sinal de estabilidade e a prova está à vista.
Os 8 deputados do BE e os 14 da CDU tem de ser capazes de marcar a agenda política e fazer valer esta maioria que agora se concretiza.
Nós, o Povo não nos podemos deixar adormecer à sombra do Sócrates. Vai ser preciso muita vigilância, muito trabalho e vontade de querer ganhar esta aposta no desenvolvimento e no progresso.

BYE-BYE


Santana - o homem que não leva nada até ao fim!
É um estígma que o persegue, a culpa não é dele, é uma vítima, a avó é que já não devia ter nascido.

a xafarica
Leva o Paulinho contigo, é o contra-almirante desse barco rombado.

Já vão tarde.

sábado, fevereiro 19, 2005

Pai!

Faz hoje um ano que partiste
Para a tua derradeira viagem,
A nossa vida agora é mais triste
Ficou-nos o exemplo de coragem!

Homem de muita qualidade
Bom, de força e honradez,
De trabalho e seriedade
Humilde, mas com altivez!

Acabaram-se os passeios
Pelas obras das redondezas,
Já ninguém espera o carteiro,
Mas ele volta com certeza!

Não desesperes vendo a latada
Vamos pô-la um brinquinho
Brevemente vai ser podada
E ainda vai dar muito vinho!

O quintal foi entrevado
Ninguém o quis cultivar
Agora, vamos criar gado
Em mato não se vai tornar!

Descansa em paz na tua moradia
Estamos com muitas saudades,
Mas aqui são só mais uns dias
É a mais verdadeira das verdades!

Até um dia.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Votem BEm

Amanhã é dia de reflexão,tamBÉm vou fazer algum recolhimento.
Vou dedicar uns versos ao meu saudoso pai e será toda a minha participação na blogosfera.
BEm hajam e votem BEm

Oh Paulinho - rançoso?

Fui ver ao dicionário o significado de rançoso.
Estava lá: vem de ranço; ranço- deterioração de matéria gorda quando exposta ao ar, velharia.
Então é o Bloco é que é um partido rançoso?
O Paulinho está desvairado.
Não é o CDS/PP o partido que representa a ideologia do tempo da velha senhora?
Não é nesse partido que estão os gordinhos da vida e que só aparecem junto do Povo em altura de eleições, sem resistências ao virús popular e que rançam com facilidade?
O Paulinho tem andado aterefado não tem passado pelo espelho.
Vai ter tempo para isso a partir de 2ªfeira, se o Sócrates não se lembrar dele. Andam cá com uns olhares, anda ali namoro.

Acaba a campanha - a luta continua

Quando acabar o dia também acaba a campanha, mas os problemas e as dificuldades vão continuar por muito tempo, qualquer que seja o resultado.
A participação nas eleições é muito importante, principalmente se sobermos fazer escolhas certas. O sentimento clubistico ou a ideia de estar sempre do lado dos vencedores, leva-nos a opções que poderão não ser as mais certas. Ao longo da História, já vimos muitas vezes a razão estar do lado das minorias.
Acredito na democracia e também sei que o Povo não é tolo, mas com a demagogia e o populismo que por aí anda muita gente vai botar a cruzinha no quadrado errado.
Uma coisa é certa, Santana e Portas vão recolher às boxes e espero que por muitos e bons anos.
Esperemos que, da parte dos novos inquilinos de S.Bento, haja uma nova postura perante as políticas económicas e sociais e também uma maior abertura ao diálogo com a esquerda de valores e projectos.
Tudo o que está dito parece-me importante, mas não vamos apanhar nada de borla. Tudo vai depender da nossa participação, do nosso trabalho e da maneira como soubermos colocar e defender os nossos direitos.
Nas democracias, os governos são os representantes do Povo, a este compete fiscalizar aqueles. Assim, cada Povo tem o governo que merece. Se formos vigilantes,cumpridores e exigentes, os governos tem de trabalhar bem ou caem, como vão cair agora.
Só intervindo e participando na vida cívica podemos fazer valer tudo aquilo porque lutamos e achamos que temos direito: emprego, direito à saúde e a uma justa reforma em vida, à justiça (justa), a uma política fiscal que não caia sempre sobre os mesmos, etc.
A luta continua, Santana e Portas para a rua.

Boas notícias...

retirado de abnoxio

Os resultados da sondagem da Católica que a RTP hoje divulgou não surpreendem ninguém, senão os tolos.

Com o governo e o primeiro-ministro que temos tido, só um novo milagre de Fátima pouparia o PSD e o CDS/PP a uma estrondosa e humilhante derrota nas urnas.

Perante a hecatombe da direita, seria também inevitável a vitória do PS. Os eleitores que habitualmente oscilam entre o PSD e o PS, nesta altura, não têm razões para hesitar e isso fará toda a diferença.

Verdadeiramente estimulante é a extraordinária subida do Bloco de Esquerda nas intenções de voto. Chegar aos 7%, eleger entre 8 a 12 deputados e disputar o terceiro lugar - é um feito notável, que, a confirmar-se, terá de ser sobretudo creditado a Francisco Louçã. Ele é, sem dúvida, mau grado as divergências que com ele mantenho em alguns dossiers, o dirigente político mais capaz e brilhante da sua/minha geração. Tenho a esperança de que, daqui a 4 anos, Louçã poderá, finalmente, conduzir o Bloco ao governo. Seria muito bom para a esquerda e, acredito, muito bom para o país.

E concordo com ele: este não era ainda o momento de pedir ao eleitorado um voto nesse sentido. O Bloco será, nos próximos 4 anos, no parlamento, a consciência política e moral da esquerda. Precisa desse tempo para se tornar imprescindível...

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

E os poluidores americanos ficam fora!!!

Sondagem Visão

Sondagem Público/Católica

Estimativa de resultados eleitorais: (Obtida calculando a percentagem das intenções directas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos [excluindo abstenção e indecisos]. Estas estimativas reflectem o peso relativo que cada círculo eleitoral tem para os resultados nacionais, e têm valor meramente indicativo, dado que diferentes métodos de estimação poderão gerar resultados diferentes)

PS: 46% (118-124 deputados)
PSD: 31% (80-84)
CDU: 7% (8-12)
BE: 7% (8-12)
CDS-PP: 6% (6-10)
Outros: 1% (0)
Brancos/nulos: 2%

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

BENEFÍCIOS FISCAIS MANHOSOS E ILEGAIS

retirado de O JUMENTO
Os benefícios fiscais denunciados por Louçã que deixaram Santana Lopes engasgado e os seus assessores sem resposta são manhosos e ilegais, e há muito que essas situações são denunciadas aqui no Jumento.

São ilegais porque são concedidos à margem da lei, sem suporte em qualquer norma aceitável e concedidos à margem da Assembleia da República, ao contrário da lista de benefícios concedidos pelo PS e enunciados por Santana Lopes; este foram discutidos na AR, os portugueses tiveram conhecimento deles e a oposição teve a oportunidade de os questionar, enquanto que aqueles que agora foram denunciados são concedidos no segredo dos gabinetes, sem ninguém ter conhecimento deles e sem se saber que verbas estão envolvidas.

A situação denunciada pelo Jumento não se prende com mais-valias, essas estão previstas na lei, têm que ver com os impostos sobre o património a que todos os portugueses e empresas estão sujeitos, mas a que a banca se esquivou, graças ao governo PSD/PP. O Jumento já explicou tudo AQUI.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

De mãos à cabeça

De luto fechado e cheio de vergonha

Santana Lopes apresentou-se no debate carregando nos seus ombros toda a consternação nacioal. Viu o seu companheiro de coligação tirar-lhe o tapete ao não comentar cenários pós eleitorais. Justificou uma isenção de 400 mil contos à banca, com o argumento que outras tinham sido feitas nos governos PS. Defendeu o aumento de idade para as reformas dizendo que o pai recuperou de doença passando a trabalhar depois de reformado, isto é de loucos, só mesmo do Santana. Mostrou uns gráficos que faziam lembrar a história do rei vai nú, só visíveis por inteligentes. Sabia alguns números em que só ele acredita.
Já vai tarde.

Ao Sócrates vai-lhe cair o poder no colo, não por mérito, que pouco mais fez que arrastar-se até ao final.
Foi lamentável não podermos ouvir Jerónimo de Sousa, todos somos poucos.
Como vem sendo habitual Portas e Louçã animam os debates e marcam de forma indelével os campos que defendem, um pela direita e outro pela esquerda.

Foi um debate muito virado para o passado, ficamos sem saber o que nos espera.
O melhor é fazermos nós o nosso próprio caminho, intervindo e participando que ninguém dá nada de borla.

Tempo de antena do PSD - hoje


Primeiro, veio o Guterres, com aquela cara de pouca vergonha, depois de nos ter deixado atolados no pântano.
Hoje, vamos ter de volta o filho pródigo José Barroso, como é conhecido nas altas esféras. Vamos ver a cara dele, só pode ser também de pouca vergonha, claro, depois de transformar o pântano num imenso pantanal e trocar os interesses da Nação pelos seus próprios interesses.
Donde vieram estes ainda há mais, podem levá-los todos.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Laicismo???

Transformar a morte da "irmã Lúcia" numa questão de Estado, é no mínimo inconstitucional. Como pode um governo decretar luto nacional quando tem a obrigação de se manter independente de confissões religiosas.
Pior ainda é querer transformar o assunto numa questão política e pretender tirar dividendos eleitorais, suspendendo a campanha como fez o PSD e o CDS/PP.
Inconcebível é o PS ir a reboque, metendo princípios na gaveta e misturando alhos com bogalhos.

Vejam-me isto...

Imagens de fazer inveja a qualquer um


paquete turístico no canal Faial-Pico


marina


vulcão dos Capelinhos


Neptuno na Horta

Até que a morte nos separe

domingo, fevereiro 13, 2005

PS -Loja dos 300

Sócrates tem o discurso todo a 3oo, é o valor das prometidas pensões, que não passam duma prestação suplementar no valor de 300 €, vai também abranger 300 mil portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, que ele não sabe bem quanto é, mas diz que deve rondar os 300 €. O desemprego, como estamos em época de saldos,faz 50% de desconto e promete 150 mil postos de trabalho.

A escolha é entre o Bloco e a maioria absoluta


O Bloco de Esquerda assume de forma cada vez mais clara que no próximo dia 20 o que estará em causa será a maioria absoluta do PS ou o BE como força condicionadora de mudança. Em causa, está o "continuismo ou a coragem de mudança" e saber se "ganha a maioria absoluta do PS ou o BE", expressou Francisco Louçã, no comício de ontem, em que os bloquistas conseguiram encher a sala do Incrível Almadense, o local onde há 31 anos Louçã se estreou como orador político.TEXTO

BE não integrará Governo PS mas está aberto a "diálogos à esquerda"


O dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã garantiu hoje, no Funchal, Madeira, que os bloquistas não integrarão um Governo PS, mas estarão abertos aos "diálogos à esquerda" e à procura de "maiorias sociais" para mudar o país. TEXTO»

Eurosondagem, 12 de Fevereiro

retirado de margensdeerro

Os visitantes deste blogue já me fazem o favor de enviarem os resultados das sondagens que vão saindo. Obrigado! A última foi esta: Eurosondagem, com trabalho de campo realizado entre 2 e 8 de Fevereiro (ou seja, em período mais longo e anterior ao da sondagem da Aximage ontem divulgada), e com os seguintes resultados:

PS:44,4% (a Aximage dava 48% após redistribuição de indecisos);
PSD: 31,3% (a Aximage dava 29%);
CDS-PP: 7,4% (Aximage, 7%)
CDU: 6,9% (Aximage, 8%)
BE: 6,4% (Aximage, 5%)
OBN: 3,6%

Tendências:

PS: a Aximage dá o PS a subir um ponto em relação à sua sondagem anterior; a Eurosondagem mostra o PS a descer 1,7%.
PSD: a Aximage dá o PSD a descer 3 pontos; a Eurosondagem dá o PSD a descer 0,8%.
CDS-PP: a Aximage dá o CDS-PP a descer 1 ponto; a Eurosondagem mostra o CDS-PP a subir 0,4%.
CDU: a Aximage dá a CDU a subir 2 pontos; a Eurosondagem dá a CDU a subir 0,3%.
BE: a Aximage dá o BE a subir 1 ponto; a Eurosondagem dá o BE a subir 1,8%.

sábado, fevereiro 12, 2005

PÉROLAS "SOCRÁTICAS"

retirado de blasfémias

Da entrevista de José Sócrates ao Expresso de hoje - link não disponível.

Sobre o "guterrismo":

(...) durante esses anos, Portugal cresceu acima da média, combateu-se o desemprego, melhoraram-se as condições sociais.
Tradução: gastou-se dinheiro, muito dinheiro. O crescimento das receitas fiscais conjugado com a descida dos juros da dívida pública, traduziu-se então numa "folga" equivalente a 8% do PIB, que se aproveitou para desbaratar alegremente.

Sobre a despesa pública e o défice:

A chave é o crescimento. (...) O problema de Portugal está na economia e não apenas nas finanças. Temos um défice real acima dos 5%, mas ele não deve ser corrigido apenas num ano. Isso é irresponsável! (...) Não deve (o défice) ser o alfa e o ómega de uma política económica. Não digo que seja fácil resolver esse problema, mas tenho esperança que com a revisão do Pacto possamos ter um plano e não apenas um fingimento.
Tradução: o homem não sabe o que irá fazer e espera ser contemplado pelo totoloto: o crescimento e a revisão do Pacto que lhe fornecerá então um plano...

Sobre os serviços públicos:

Os serviços públicos não podem ver os cidadãos como clientes, mas sim como utentes (...)
Tradução: o homem nunca deve ter feito nada na vida e portanto não sabe que é pela exigência do Cliente que se pode chegar à excelência; o utente come e como não paga, cala. Portanto, mais despesa em perspectiva.

Sobre as portagens na CREL:

Não sei como estão as acessibilidades a Lisboa. (...) Mas seria leviano estar a dizer o que farei sem que isso seja estudado (...)
Tradução: ele é de Castelo Branco, ainda não conhece a realidade da capital...

Sobre a segurança social:

O essencial é a sustentabilidade do sistema de segurança social. Não está claro de que forma se pode e deve assegurá-la, pelo que é preciso actualizar o estudo que foi feito no nosso tempo (...).
Tradução: o homem não sabe nada de nada, mas promete estudar, estudar muito...

A primeira medida:

Um programa de colocação de 1.000 jovens licenciados em Tecnologia ou Gestão em PMEs.
Tradução: começaremos por subsidiar empresas ineficientes.

Em conclusão: poucas ou nenhumas reformas, mas muita, muita despesa. O "Partido do Estado", de que falou Medina Carreira, irá continuar a crescer. O futuro é cada vez mais sombrio.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

MALDITO MODELO ECONÓMICO

O modelo económico português assente nas vantagens comparativas resultantes da combinação da mão-de-obra barata com o proteccionismo gerado pelo deficiente proteccionismo da AP, pela corrupção e pela evasão fiscal está esgotado.

E se os actuais níveis de desemprego e a liberalização da emigração permitem ainda esperar alguns anos de aparente crescimento económico, dificilmente se pode esperar que a prazo nos aproximemos dos padrões de desenvolvimento económico e social dos países mais ricos da Europa.

desenvolvimento Aqui

O QUE DISSE O LUISINHO



As sondagens secretas do Luisinho é das poucas personalidades de direita que não gosta do BE; sinal de que o BE está a roubar votos ao PSD?

«O Bloco de Esquerda está como sempre capaz do melhor, do mais inesperado, do mais sério e do mais cómico. Umas vezes radicaliza, outras dilui o discurso, e na maior parte dos casos mantém os tiques de um reduto político que ainda não resolveu a sua esquizofrenia: não pode, ao mesmo tempo, estar no sistema, e viver dele, e ter uma face anarquista, destrutiva e radical. Pode dar votos, mas rapidamente atingirá o seu patamar máximo de subida, como aconteceu com congéneres, noutros países democráticos. E Louçã, sendo um orador brilhante, e uma inteligência fulgurante, como Portas, diga-se, passa rapidamente da calma explicativa à fúria explosiva. Tem dias.»

CITAÇÕES PARA O LIVRINHO LARANJA DO DR. ALBERTO

O Alberto e a "piroseira da III República":

«A piroseira que o regime da III República permite se alcandorar a “direcções” partidárias, continua subservientemente a achar o “máximo”, trazer uns tipos de Lisboa a esta Região que, felizmente e contra a vontade dos ditos “colonos”, é Autónoma — e não se fica assim… — a pretenderem “ensinar” os “insulares”. »

Toda a diferença


A campanha do Bloco de Esquerda constrói-se em torno da força das suas propostas. Depois de ter fixado, no primeiro outdoor, o seu adversário nestas eleições - a dupla Santana/Portas, responsável pelo actual recorde nacional no desemprego - , a imagem pública do Bloco fez-se do seu programa: prioridade ao combate pelo emprego, inversão da lógica privatizadora na saúde, fim da perseguição das mulheres que abortam, justiça fiscal e transparência, doa a quem doer.

Esta opção pelo enunciado das alternativas reflecte-se também no calendário de campanha, um esforço de esclarecimento que envolve grande número de dirigentes do Bloco, que se desdobram em sessões públicas e comícios por todo o território, a maior parte dos quais sem qualquer mediatização. Esta campanha «à moda antiga», como o mainstream do marketing político gosta de dizer, é um dever de prestação de contas e um empenho na mobilização da cidadania para uma viragem no país. De resto, esta campanha assenta, em grande medida, em novos laços que o Bloco estabeleceu ao longo destes três anos de oposição frontal ao governo das direitas, activismos que vêm ganhando uma expressão sem precedentes. Só estes activismos podem garantir a circulação de informação política impressa à escala de mais de um milhão de exemplares.

A clareza das propostas do Bloco é a melhor garantia sobre a atitude dos deputados bloquistas no próximo parlamento. É em torno delas que se estabelece o compromisso de uma «esquerda de confiança» a «assinatura» do Bloco nestas eleições. O nosso objectivo é um aumento do número de deputados. Essa diferença faz toda a diferença na esquerda e permite esperar que, além da alternância, haja quem se bata por verdadeiras alternativas.

Quer mesmo?


quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Recordações para hoje

Nas polémicas políticas recentes tem sido muito exaltado o valor da estabilidade, como requisito da boa governação, quando não da própria governabilidade.
E em associação com a ideia de estabilidade tem aparecido de novo apresentada como receita salvífica a maioria absoluta de um partido no parlamento.
As alusões frequentes a essa matéria, e a mistura que se tem notado ultimamente entre legislativas e presidenciais e até posicionamentos com vista às autárquicas que estão à porta, fizeram-me recordar situações de um passado recente, que só não é mais lembrado certamente devido à curtíssima memória com que hoje vivemos a sucessão rápida de notícias, ao ritmo do telejornal.
Na verdade ainda não há muitos anos tivemos um equilíbrio político em que o Partido Socialista tinha nas suas mãos praticamente todos os órgãos com expressão e peso no edifício político nacional.
Tinha uma maioria na assembleia, que só não era absoluta por um triz, ficando apenas à distância de um queijo limiano.
Contrariando as teorias usuais dos ovos e dos cestos, o PS tinha também a Presidência da República. E dominava todas as principais câmaras municipais do país.
Pode acrescentar-se sem grande discussão que mesmo órgãos como o Tribunal Constitucional ou a Procuradoria-Geral da República estavam ocupados por pessoas da área do PS, escolhidas pelo PS.
O governo António Guterres dispunha assim de uma situação que nunca nenhum governo possuiu, nem antes nem depois dele.
Que lembranças podemos ter desses tempos? Seria de esperar que fosse uma época dourada de estabilidade e boa governança, em contraponto ao curto período das trapalhadas santanistas.
Porém, a verdade é que a lembrança que ficou, ainda antes da derrocada final, com o abandono e a fuga, foi de um longo periodo de trapalhadas, com episódios múltiplos, e com frequência inacreditáveis, de que seria útil conservar a memória.
Na área económica e financeira, actualmente tão em foco, sucederam-se as confusões, inversões de marcha, rectificações e barafundas, com sucessivos protagonistas, de que lembro Daniel Bessa, Augusto Mateus, Pina Moura, Manuela Arcanjo, Sousa Franco, Maria João Rodrigues, Sousa Franco...
Devo estar a esquecer alguns, mas o que me lembro com certeza é da opinião de Sousa Franco depois de sair, afirmando termos o pior governo desde o tempo da senhora D. Maria II.
Alguns leitores estarão recordados das ofensas entre Cravinho e Garcia dos Santos, dos problemas com Fernando Gomes e Armando Vara, do pitoresco Gomes da Silva, da rotação de pessoal e de políticas a que obrigaram as frequentes demissões e desentendimentos internos.
A desestabilização, nunca veio de fora; veio sempre de dentro. Por este pormenor pode calcular-se a natureza dos problemas com que se confrontaram os executivos Guterres.
Razoavelmente não deveria ser preciso chamar a atenção para a excelsa obra deixada para a posteridade por tais governos, enquadrados pela monocromia então reinante em todo o aparelho de Estado. E todavia, perante a amnésia instalada e abundantemente fomentada, parece-me que a retrospectiva não é despropositada.
O espectáculo de inépcia, desorganização e incapacidade fornecido durante anos a um país atónito pela força política que agora com tamanha desenvoltura se propõe governar-nos não pode sem mais sumir-se por algum alçapão da história.

MÉDIO ORIENTE: O REGRESSO DO "ROAD MAP"

Vamos a ver se é desta

Liberal vs marialva


Estas caras vão ser o sucesso da nossa noite eleitoral em casa de uns amigos que cá sabemos...

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

O voto também é uma arma

A liturgia do voto útil...

Ó pai (pergunta o Francisco), se tu dizes que o Bloco de Esquerda não pode ganhar as eleições, por que vais votar neles?!...

O Francisco completou há pouco doze anos. Intuitivamente, tem a idade política dos que, à esquerda, defendem o voto útil no PS.

terça-feira, fevereiro 08, 2005

As novas caras do PS

e
Com apoios destes será certa a maioria absoluta.
Também já ficamos a saber o que fará com ela.
Pisca para a esquerda e volta para a direita.

Toca a andar


Um passeio pela fresca é óptimo para
queimar calorias e activar a circulação.
Vamos a despir de perconceitos e passar da teoria à prática.

domingo, fevereiro 06, 2005

Duras críticas para Guterres


Medina Carreira, que abandonou o PS há cinco anos em ruptura com António Guterres, não resiste a comentar o regresso do antigo primeiro-ministro à cena política portuguesa.

«O mal não é o António Guterres ter fugido, o que já é péssimo, é o desejo de reentrar, é inconcebível, uma falta de vergonha e de respeito pela sociedade. Quem foi eleito e foge não deve tentar sequer ser candidato a candidato», defendeu.

Convidado do programa «Directo ao Assunto», transmitido pela TSF, Medina Carreira deixou ainda a certeza que vai às urnas no dia 20 de Fevereiro, mas não é para deixar a cruzinha nem no PS nem no PSD.

sábado, fevereiro 05, 2005

Nacional porreirismo


Blá, blá, blá... Blá, blá, blá... Blá, blá, blá... Blá, blá, blá...
Eles falam, falam, mas não fazem nada!
E o Povo, o Zé Tolinho, coitadito, desgraçadito...

Mas que porra é esta, pá? Hem?!

Reformas...

procuram-se

Quem não sonha poder um dia gozar o descanso do guerreiro.
Ter hoje um bom salário e amanhã uma bela reforma, mas amanhã, não depois de morto.
Faz-se passar a mensagem que não é possivel manter o actual sistema de pensões, se calhar é verdade, a esperança de vida aumentou e a natalidade baixou e isso traduz-se em mais reformados e menos contribuintes.
Mesmo sem pretender descobrir a pólvora, acho que alguma coisa poderia ser feita para desbloquear este emblóglio.
Por exemplo: Pôr os reformas acima dos 1000 € sujeitas a descontos como se estivessem no activo; Acabar com as reformas na parte que excedesse os 2000€, entregando outros complementos aos fundos de pensões privados; Impedir que um reformado pudesse ocupar outro posto de trabalho sem perder o direito à pensão, mas facilitando a continuação no emprego; Estimular o trabalho voluntário principalmente em cargos políticos, nomeadamente ao nível das freguesias.
É uma vergonha nacional o nosso limiar de pobreza, temos de convergir com os nossos parceiros europeus.A fraude e fuga fiscal, aliada aos chorudos salários e reformas exorbitantes, incuindo as subvenções dos politicos, tem de ser combatidos e chamados a contribuir na luta contra a miséria.

Na ressaca do debate

Está confirmado, ainda não chegamos ao fundo, qualquer que seja o resultado do dia 20, vamos ter mais do mesmo, com a agravante que vamos passar a ir de bengala para o trabalho, pagar mais uns €s de impostos e ver a reforma por um canudo.
Espero que o Povo eleitor dê os seus votos de forma a penalizar fortemente os partidos com vocação de governo a ver se arrepiam caminho.