Toda a gente já percebeu, pelas sondagens, duas coisas relativamente às presidenciais:
1- Que Cavaco ainda não tem assegurada a maioria absoluta e a consequente eleição;
2- Que Manuel Alegre é, de longe, o candidato melhor posicionado para bater Cavaco numa segunda volta (e que, na primeira, será o candidato da área da esquerda mais votado).
Claro que os soaristas fazem figas e negam todas as evidências. Mas só quem se deixa iludir com as manchetes dos jornaleiros apaniguados é que ainda acredita que Soares ficará à frente de Alegre. Eu próprio fico espantado, mas ainda não conheci ninguém, nas minhas relações, que declarasse a intenção de votar Soares. Sei de muitos que votarão Cavaco, Alegre, Louçã e até Jerónimo de Sousa, mas ainda ninguém me disse que iria votar Soares. Deve ser, provavelmente, por vergonha, porque as sondagens garantem que Soares tem votantes (fora do círculo de cortesãos que, caninamente, o acompanham sempre). Mas não deixa de ser intrigante e significativo que os putativos votantes de Soares tenham tanta dificuldade em confessar o seu apoio à criatura.
A decisão das presidenciais está nos ainda indecisos. Eles, como sempre, é que vão ditar se haverá ou não segunda volta. Como apoiante de Manuel Alegre, tenho naturalmente a esperança de que, até ao próximo dia 22, a maioria dos indecisos opte, finalmente, por ir às urnas e não vote em Cavaco. Se assim for, a eleição presidencial não ficará resolvida na primeira volta e depois... tudo pode acontecer. Num confronto directo entre Cavaco e Alegre, estou convencido de que Alegre poderá vencer. E por uma razão muito simples: ele é, em muitos aspectos, muito mais português e genuíno do que Cavaco. E a maioria dos portugueses, à direita e à esquerda, acabará por votar nele.
Vai uma aposta?...
por ademar.santos
1- Que Cavaco ainda não tem assegurada a maioria absoluta e a consequente eleição;
2- Que Manuel Alegre é, de longe, o candidato melhor posicionado para bater Cavaco numa segunda volta (e que, na primeira, será o candidato da área da esquerda mais votado).
Claro que os soaristas fazem figas e negam todas as evidências. Mas só quem se deixa iludir com as manchetes dos jornaleiros apaniguados é que ainda acredita que Soares ficará à frente de Alegre. Eu próprio fico espantado, mas ainda não conheci ninguém, nas minhas relações, que declarasse a intenção de votar Soares. Sei de muitos que votarão Cavaco, Alegre, Louçã e até Jerónimo de Sousa, mas ainda ninguém me disse que iria votar Soares. Deve ser, provavelmente, por vergonha, porque as sondagens garantem que Soares tem votantes (fora do círculo de cortesãos que, caninamente, o acompanham sempre). Mas não deixa de ser intrigante e significativo que os putativos votantes de Soares tenham tanta dificuldade em confessar o seu apoio à criatura.
A decisão das presidenciais está nos ainda indecisos. Eles, como sempre, é que vão ditar se haverá ou não segunda volta. Como apoiante de Manuel Alegre, tenho naturalmente a esperança de que, até ao próximo dia 22, a maioria dos indecisos opte, finalmente, por ir às urnas e não vote em Cavaco. Se assim for, a eleição presidencial não ficará resolvida na primeira volta e depois... tudo pode acontecer. Num confronto directo entre Cavaco e Alegre, estou convencido de que Alegre poderá vencer. E por uma razão muito simples: ele é, em muitos aspectos, muito mais português e genuíno do que Cavaco. E a maioria dos portugueses, à direita e à esquerda, acabará por votar nele.
Vai uma aposta?...
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