A União Europeia enfrenta um impasse, com a maioria dos países tentando convencer a Grã-Bretanha a aceitar a extinção ou a redução do desconto sobre a sua contribuição ao orçamento do bloco. Enfraquecido por ter tido a sua maioria no Parlamento diminuída, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, resiste a ceder á pressão dos demais 24 membros da UE. Com a população britânica maioritariamente céptica em relação ao bloco — até hoje o país não faz parte da Zona do Euro —, Blair dificilmente terá espaço político para fazer tal movimento.
A única possibilidade de isso acontecer seria se houvesse uma revisão radical da Política Agrícola Comum (PAC), da qual a Grã-Bretanha é uma grande contribuinte, enquanto a França é a maior beneficiária. Ocorre que mexer na PAC agora, com Chirrac encurralado pelo "não" no referendo, parece mais do que improvável. Os britânicos ameaçam utilizar seu poder de veto se a União Europeia impuser o fim do desconto, instituído em 1984 quando a então primeira-ministra Margareth Tatcher aderiu ao bloco.
Além de dificultar a definição do orçamento europeu entre 2007-2013, a ser decidido estes dias, a crise que se avizinha deve atrapalhar ainda mais os esforços da União Europeia para revitalizar sua economia e para conter as ambições nucleares do Irão, sem falar nas relações conturbadas e controversas com a China.
Portugal poderá perder 17 por cento dos fundos comunitários a partir de 2007, na sequência do alargamento da União Europeia e da renegociação do quadro financeiro para o período de 2007-2013.
Portugal, que no período 2000-2006, a preços do ano passado, receberá de fundos estruturais e de fundos de coesão 25.000 milhões de euros, passaria a receber no período de 2007-2013 cerca de 20.000 milhões de euros, sensivelmente menos cinco mil milhões de euros.
Na sequência da "nega" francesa e holandesa, também devem ser suspensas as consultas referendárias nos restantes países europeus, esperemos que para reformular o tratado tendo em conta o querer dos povos.
A única possibilidade de isso acontecer seria se houvesse uma revisão radical da Política Agrícola Comum (PAC), da qual a Grã-Bretanha é uma grande contribuinte, enquanto a França é a maior beneficiária. Ocorre que mexer na PAC agora, com Chirrac encurralado pelo "não" no referendo, parece mais do que improvável. Os britânicos ameaçam utilizar seu poder de veto se a União Europeia impuser o fim do desconto, instituído em 1984 quando a então primeira-ministra Margareth Tatcher aderiu ao bloco.
Além de dificultar a definição do orçamento europeu entre 2007-2013, a ser decidido estes dias, a crise que se avizinha deve atrapalhar ainda mais os esforços da União Europeia para revitalizar sua economia e para conter as ambições nucleares do Irão, sem falar nas relações conturbadas e controversas com a China.
Portugal poderá perder 17 por cento dos fundos comunitários a partir de 2007, na sequência do alargamento da União Europeia e da renegociação do quadro financeiro para o período de 2007-2013.
Portugal, que no período 2000-2006, a preços do ano passado, receberá de fundos estruturais e de fundos de coesão 25.000 milhões de euros, passaria a receber no período de 2007-2013 cerca de 20.000 milhões de euros, sensivelmente menos cinco mil milhões de euros.
Na sequência da "nega" francesa e holandesa, também devem ser suspensas as consultas referendárias nos restantes países europeus, esperemos que para reformular o tratado tendo em conta o querer dos povos.
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