O discurso do CDS-PP, na A.R., foi ao jeito e na tradição da direita populista, xenófoba e preconceituosa e só faltou fazer um apelo ou apoiar explicitamente a manifestação de extrema-direita, que está anunciada para hoje, a propósito do arrastão. Um discurso típico da extrema-direita, próximo do movimento Frente Nacional, que marcou uma manifestação para Lisboa, "contra o aumento da criminalidade", na sequência dos incidentes do fim-de-semana passado, na praia de Carcavelos.
É inaceitável a "relação entre criminalidade e comunidades imigrantes", as últimas investigações indicam que não foram 500, nem 100 jovens que assaltaram a praia de Carcavelos, "mas algumas dezenas" e apenas um única queixa deu entrada na Polícia Judiciária de Carcavelos.
Embora ressalvando que as questões da segurança dos cidadãos são importantes, não se pode deixar de condenar a "forma alarmista" como o CDS-PP tratou os incidentes em Carcavelos, que só contribuiu para criar um clima de medo e levantar todos os demónios de racismo e xenofobia.
Usar esta questão como arma de arremesso político-partidário é o pior que se pode fazer ao país e fica muito mal na Assembleia da República, que deve ser a casa da democracia e onde o discurso da intolerância e da demagogia não fica nada bem.
É inaceitável a "relação entre criminalidade e comunidades imigrantes", as últimas investigações indicam que não foram 500, nem 100 jovens que assaltaram a praia de Carcavelos, "mas algumas dezenas" e apenas um única queixa deu entrada na Polícia Judiciária de Carcavelos.
Embora ressalvando que as questões da segurança dos cidadãos são importantes, não se pode deixar de condenar a "forma alarmista" como o CDS-PP tratou os incidentes em Carcavelos, que só contribuiu para criar um clima de medo e levantar todos os demónios de racismo e xenofobia.
Usar esta questão como arma de arremesso político-partidário é o pior que se pode fazer ao país e fica muito mal na Assembleia da República, que deve ser a casa da democracia e onde o discurso da intolerância e da demagogia não fica nada bem.
3 comentários:
Ouvi um gajo a gritar que tinha orgulho em "ser branco".
Quando não se pode ter orgulho de nada, tem-se orgulho em "ser branco". É o que sobra ao destituído total. Também a nódoa no pano, coitada, deve ter orgulho em "ser nódoa", o buraco em "ser buraco", a bosta em "ser bosta".
Concordo com tudo o que dsse o rui, e com om que está tudo escrito no "Barnabé". acho que devem passar por lá!
Também postei em relação a isto... a mim, toca-me particularmente. Acho que nos devia tocar a todos. Conheço muita gente que se fizesse as suas raízes descobria que de branco só a lixívia que tem em casa. E imigrantes temos todos muitos na família.
Já ninguém se vê ao espelho!
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