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domingo, agosto 14, 2005

A paranoia


O Irão, um país anti-democrático, cujo presidente é um fundamentalista islâmico, potencial terrorista, ou apoiante de terroristas, vai reiniciar a conversão de urânio. Como é que podemos consentir, nós que somos o baluarte da democracia ocidental, que semelhante barbaridade ocorra? Mas quem se julgam os iranianos, uns atrasados mentais de primeira, para desafiar desse modo o poderio dos "oleados"? A AIEAOA, autoridade em matéria de energia atómica, oculta e americana, selou as instalações iranianas, mas os iranianos vão retirar os selos e retomar o processamento de urânio. Um desaforo destes tem que ter a devida resposta dos "oleados". Já que eles tanto querem a bomba atómica, porque não lha damos? Bomba atómica para cima deles!

Mas convinha que a bomba atómica não destruísse os poços de petróleo; o melhor mesmo seria uma bomba de neutrões, que só mata as pessoas, deixando os recursos petrolíferos intactos. Os iranianos, assim como iraquianos e afegãos, não passam de insectos que é necessário destruir. Ou nós ou eles. Vamos a eles, pá. Quer dizer, nós só teremos que mandar para lá uns cento e tal coveiros depois da bomba explodir. Os nossos "oleados" ficam com o granel e nós lambemos-lhes as botas, pode ser que nos vendam o "pitrol" mais em conta.


por TNT

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