O plano Bush-Sharon, apesar da rejeição do Likud, visa justamente uma saída estratégica do ponto de vista dos interesses americano-sionistas. Os milionários gastos de segurança com a repressão aos palestinianos em Gaza seriam substituídos pela estruturação da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na faixa, base do que viria a ser o pretenso “Estado palestiniano”, enquanto os colonos israelitas concentrariam suas colónias na Cisjordânia, em áreas férteis e produtivas, longe de confrontos diários com palestinianos que estariam cercados e concentrados quase unicamente na Faixa de Gaza, entregues à miséria ainda maior. O próprio estatuto de maior ocupação israelita na Cisjordânia seria reconhecido, ou seja, fica legitimada a rapina de grande parte da chamada Palestina histórica, já que todo esse plano contaria com o aval da ANP e da ONU.
Essa expropriação das terras historicamente palestinas seria aceite pela ANP, com Mahmoud Abbas no seu comando, através da promessa de libertação de recursos para alimentar a corrupta cúpula da OLP e o seu aparato de repressão sobre o povo palestiniano. Sem essa condição, ou seja, no caso das massas palestinianas retomarem a Intifada e de continuarem os problemas internos em Israel, a situação já crítica dos EUA no Iraque passaria a ser caótica e poderia colocar em risco a almejada estabilidade capitalista de toda a região, hoje já um verdadeiro barril de pólvora.
A resistência popular e armada à ocupação americana no Iraque e Afeganistão, assim como a rapina dos territórios palestinianos pelo enclave sionista mantém-se firme, apesar de todo o esforço da ANP de dividir a luta de libertação nacional e “estabilizar” a Palestina, seguindo assim as ordens de seus amos imperialistas.
Com a morte de Yasser Arafat, o imperialismo americano e o seu enclave sionista sentiram-se mais livres para impor seu “plano de paz” contra-revolucionário em colaboração com a “nova” direcção da ANP. A “retirada” de Gaza e a ocupação completa da Cisjordânia estão voltadas a reforçar o domínio sionista nas terras ocupadas e colocar sob a responsabilidade da ANP a repressão aos próprios palestinianos.
Para que as aspirações do heróico povo palestiniano sejam conquistadas é preciso colocar abaixo a farsa da política imperialista de “dois estados” e combater pela destruição do enclave sionista.
Essa expropriação das terras historicamente palestinas seria aceite pela ANP, com Mahmoud Abbas no seu comando, através da promessa de libertação de recursos para alimentar a corrupta cúpula da OLP e o seu aparato de repressão sobre o povo palestiniano. Sem essa condição, ou seja, no caso das massas palestinianas retomarem a Intifada e de continuarem os problemas internos em Israel, a situação já crítica dos EUA no Iraque passaria a ser caótica e poderia colocar em risco a almejada estabilidade capitalista de toda a região, hoje já um verdadeiro barril de pólvora.
A resistência popular e armada à ocupação americana no Iraque e Afeganistão, assim como a rapina dos territórios palestinianos pelo enclave sionista mantém-se firme, apesar de todo o esforço da ANP de dividir a luta de libertação nacional e “estabilizar” a Palestina, seguindo assim as ordens de seus amos imperialistas.
Com a morte de Yasser Arafat, o imperialismo americano e o seu enclave sionista sentiram-se mais livres para impor seu “plano de paz” contra-revolucionário em colaboração com a “nova” direcção da ANP. A “retirada” de Gaza e a ocupação completa da Cisjordânia estão voltadas a reforçar o domínio sionista nas terras ocupadas e colocar sob a responsabilidade da ANP a repressão aos próprios palestinianos.
Para que as aspirações do heróico povo palestiniano sejam conquistadas é preciso colocar abaixo a farsa da política imperialista de “dois estados” e combater pela destruição do enclave sionista.
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