Pelas mesmas políticas reacionárias o povo grego penalizou e colocou estes partidos em minoria nas últimas eleições, como resultado e efeito prático que a radicalização que implementou à sua luta contra as medidas de austeridade e anti-laborais e contra o pagamento da crise económica capitalista.
Por que razão o mesmo não sucede em Portugal? Será porque o movimento laboral e popular está na disposição de se sujeitar a mais medidas de austeridade e a mais sacrifícios sociais em prol dos interesses da burguesia financeira e capitalista e como tal inteiramente responsável por esta situação?
Ou esta situação está diretamente relacionada com as políticas de conciliação e colaboração levadas a cabo durante anos pelas estruturas sindicais, no qual o último "acordo" promovido entre a UG"T" e Governo é bem significativo?
Se em Portugal, a exemplo da Grécia houvesse um amplo esclarecimento sobre a gravidade e as consequências que esta crise económica acarreta para os trabalhadores e para os mais pobres e se, se mobilizasse e radicalizasse as formas de luta, contra a política reacionária de recuperação capitalista, em vez de se defender a "renegociação" da dívida, com o objectivo claro não de a combater, mas de suavizar as medidas de austeridade e a agudização dos conflitos sociais, ou apelar-se ao "aumento da produção" que na prática implica um maior grau de exploração sobre os trabalhadores e ajudar a burguesia a sair da crise em que está atolada, como o fazem os partidos ditos de “esquerda”, a CGTP e a UG"T", posições essas que não diferem daquilo que o PS/PSD/CDS defendem, será que o povo português, particularmente os trabalhadores não tinham uma atitude diferente e mais combativa face a estes partidos e à ofensiva capitalista?
As lutas GANHAM-SE LUTANDO, não levando ao colo quem nos suga o sangue!
daqui
As lutas GANHAM-SE LUTANDO, não levando ao colo quem nos suga o sangue!
daqui
Sem comentários:
Enviar um comentário