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domingo, março 19, 2006

Saudade

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Uma estalada, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade do pai que morreu.

Miguel Falabella - Saudade (extracto)

4 comentários:

Anónimo disse...

É um bocadinho de nós que vai, é um bocadinho dele que fica...

Caiê disse...

é bem verdade. Assino por baixo. Uma pessoa parece que fica mutilada, de alguma forma. Nem sei explicar. Dizem que passa. Eu não posso concordar. O que sei é que uma pessoa vai encontrando motivos para se rir, ecos de quem morreu no mundo que ainda existe, bocadinhos de amor que ficam.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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