A crise energética enfrentada pelo país e a necessidade de cumprir os ditames estabelecidos pelo Protocolo de Quioto (Portugal ao invés de diminuir as suas emissões de dióxido carbono, aumentou-as em cerca de 46%) têm conduzido a uma série de debates sobre eventuais medidas a adoptar no domínio da energia.
Mais recentemente, o empresário Patrick Barros Monteiro anunciou o projecto de construção de uma central nuclear energética, defendendo a sua capacidade de produzir electricidade, sem quaisquer custos ambientais.
Porém, tais afirmações estão longe de corresponder inteiramente à verdade dos factos. Para além dos perigos de acidente e da impossibilidade de reciclagem dos resíduos (nos países com reactores nucleares, como nos EUA por exemplo, os resíduos são armazenados em depósitos geológicos), o argumento da diminuição de emissão de gases estufa é puramente falacioso. Não só a sua construção é uma importante fonte de emissões, como a sua existência depende da exploração de urânio e do o transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem.
Mais do que adoptar o discurso gasto (e igualmente falacioso) da oportunidade das energias renováveis, importa questionarmo-nos sobre o caminho que desejamos seguir. A biomassa e as energias solar e eólica apenas constituíram uma alternativa se forem determinadas por diferentes orientações económico-produtivas. Mais do que nunca, o único e real desenvolvimento sustentável implica a ruptura com o actual modelo de superprodução capitalista, incapaz de absorver, nos mercados de consumo, os milhões de produtos supérfluos que nos são impostos.
Quercus - 15 razões para NÃO se optar pela energia nuclear em Portugal
Mais recentemente, o empresário Patrick Barros Monteiro anunciou o projecto de construção de uma central nuclear energética, defendendo a sua capacidade de produzir electricidade, sem quaisquer custos ambientais.
Porém, tais afirmações estão longe de corresponder inteiramente à verdade dos factos. Para além dos perigos de acidente e da impossibilidade de reciclagem dos resíduos (nos países com reactores nucleares, como nos EUA por exemplo, os resíduos são armazenados em depósitos geológicos), o argumento da diminuição de emissão de gases estufa é puramente falacioso. Não só a sua construção é uma importante fonte de emissões, como a sua existência depende da exploração de urânio e do o transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem.
Mais do que adoptar o discurso gasto (e igualmente falacioso) da oportunidade das energias renováveis, importa questionarmo-nos sobre o caminho que desejamos seguir. A biomassa e as energias solar e eólica apenas constituíram uma alternativa se forem determinadas por diferentes orientações económico-produtivas. Mais do que nunca, o único e real desenvolvimento sustentável implica a ruptura com o actual modelo de superprodução capitalista, incapaz de absorver, nos mercados de consumo, os milhões de produtos supérfluos que nos são impostos.
Quercus - 15 razões para NÃO se optar pela energia nuclear em Portugal
1 comentário:
O que esses empresários querem é encher a mula e a gula.
Creio que a maior parte das pessoas sabe bem o que significa centrais nucleares.
As afirmações desse empresáriozito foram insultuosas.
Tivessem sido proferidas na minha presença que de certeza lhe dava um bom par de murros!
Bom fim de semana
amigo vermelhinho
e...olho sempre atento!
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