O trabalho, segundo a “Fé na Religião” (que por acaso está
sempre do lado do Poder), não é uma escolha do livre-arbítrio humano, mas sim
um castigo divino.
O trabalho é, realmente, a fonte de quase todos os
sofrimentos do mundo. É a principal causa direta de morte dos trabalhadores,
morre-se a caminho do trabalho e no regresso, morre-se no trabalho e com doença
profissional. Indiretamente, o desemprego, o stress e a exploração aumentam o
sofrimento e fazem subir o número de mortes.
A maior parte do trabalho é inútil ou pior, serve para
produzir, indefinidamente, necessidades e a sua satisfação.
O trabalho, o capital e o estado policial são os
instrumentos, que os capitalistas usam para criar e se apropriar da riqueza
enquanto perpétuam a pobreza dos trabalhadores.
O trabalho humilha, ridiculariza e escraviza.
Só o ócio criativo quebra o enguiço da religião, acaba com a
exploração e é gerador de satisfação, prazer e liberdade.
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