A ideia de que um país para crescer terá antes de ficar mais pobre, de bater no fundo, não passa de puro radicalismo liberal e não pode colher apoio popular.
Cobrar ao povo, com austeridade, o pagamento de uma dívida, que em parte (privada) não lhe pertence, para garantir as rendas agiotas das instituições financeiras credoras, é promover o calote.
Como é que se pagam juros de empréstimos de + de 5% quando a economia está em recessão, -2% anos sucessivos? Como é que se paga uma dívida que é mais cara 30 mil milhões de €s só de Juros e +12 mil milhões que vão direitinhos para Banca, quando já não era possível satisfazer os compromissos anteriores?
A resposta é: Não se paga, não é possível.
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