Numa pequena cidade, a crise está instalada e vivem do crédito: Um pequeno Hotel, Um Talho, Um Criador de Porcos, Um Veterinário e…Uma Prostituta.
Por sorte, um dia chega um emigrante cheio de dinheiro e entra no hotel. Abre a carteira, saca uma nota de 100,00 € que põe em cima do balcão e pede que lhe mostrem os quartos.
Enquanto o sujeito examina as instalações, o gerente, confiante de que ele se vai hospedar (é o único hotel do lugar), sai a correr com a nota de 100 e vai ao talho pagar as suas dívidas.
O talhante, pega a nota e vai ter com o criador de porcos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de 100,00 na mão, vai visitar a prostituta e paga o que deve… (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde leva seus clientes e liquida o seu débito de 100 Euros, pela utilização de um quarto.
Nesse momento, o emigrante chega novamente ao balcão, depois de ter visto todos os aposentos, pede a devolução da nota de 100,00 €, agradece dizendo não gostar das instalações por não corresponderem ao que procurava, sai do hotel e desaparece…
Ninguém ganhou um cêntimo, porém todos saldaram as suas dívidas e começaram a ver o futuro com mais confiança!
Moral da história:
Quando o dinheiro circula, não há crise!
3 comentários:
Tudo se estraga, quando um ganancioso, pelo meio, resolve "abotoar-se" com o dinheiro, não pagando o que deve, ou não reinvestindo o que ganhou, quebrando a cadeia natural da produção, trocas comerciais e prestação de serviços, enriquecendo, sozinho, à custa da miséria dos outros.
Tudo isso acontece quando o dinheiro deixa de ser um meio para ser um fim.
Então é que é mesmo "O FIM".
No caso da presente crise foram os especuladores imobiliários e bolsistas, banqueiros e governos, que ora abotoando-se ora financiando-os quebraram a cadeia, provocando uma falta de liquidez da economia, atirando as consequências para cima dos que trabalham, e pior ainda dos que ficaram no desemprego.
Com o mexilhão descapitalizado a economia não funciona. É a contradição do sistema capitalista que à acumulação de capital contrapõe uma política de baixos salários e redução do poder de compra.
Sem ovos não há omeletes.
Se há uma crise para pagar, então que se começe pelo Nº UM - o Presidente da República.
Quantas Reformas ele tem?
Para quê 500 funcionários no Palácio de Belém e Casa Civel?
E gastam 30 milhões por ano?
E isto é só o começo!
Ai Povo Povo Português que tanto levas e suportas!
"Não tenho medo do grito dos maus, mas sim do silêncio dos bons" (Luter King)
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