O traidor e o oportunista: Os líderes do PS e do PSD reuniram-se, curiosamente, na semana que vai desde o dia 25 de Abril ao dia 1º. de Maio, para dar um sinal. Quando seria de esperar algo de inovador, afinal a montanha pariu um rato. Um rato pestilento, uma ameaça para a saúde dos rendimentos dos trabalhadores e mais um castigo para quem tem a infelicidade de estar desempregado. Quando o mais esperado seria um acordo que retirasse aos usurpadores os milhões, sonegados ao erário público, em prémios atentórios da dignidade de quem trabalha. Um acordo que proibisse e criminalizasse a atribuição de remunerações obscenas, cujo valor daria para criar pleno emprego no país; juntou-se o traidor ao oportunista e assistimos a este “sinal”: “os desempregados que paguem a crise”.
Mário, o que o PSD fez foi dar um sinal claro que está a fazer o que pode para ajudar o País. Só e apenas. Lembre-se que não estamos no poder e que cabe ao PS governar o País. As nossas políticas não são as políticas do PS nem tão pouco concordamos com a forma desorientada como o fazem, mas insisto, não somos nós quem está no poder e as medidas são do PS. Demos esta ajuda de prova de unidade pelo País mas também iremos pedir responsabilidades e fiscalização, da mesma forma que tb o BE e o PCP o deverá fazer. Desenganem-se se pensam que Sócrates daria o braço a torcer a PPC e acatasse isso mesmo que o Mário defende e que nós já defendemos em público. Sou completamente contra estes vencimentos vergonhosos de empresas públicas e sou contra as ridiculas grandes obras (cheias de interesses) nesta altura. Há gente a passar muitas dificuldades que poderia e deveria estar empregada com todos os seus direitos. Não é honesto nem justo que quando se quer ajudar aproveitem logo para chamar de oportunismo, tal como não é honesto a esquerda continuar a pensar que há causas só suas. É tempo sim, de pensarmos no país como uma unidade que precisa de ser bem gerida se queremos todos ter dignidade e qualidade de vida! Beijos.
Eu acredito nas boas intenções pessoais da RD, mas não se iluda que a realidade não é essa. Eu vivi o antes, o entretanto; e vivo o presente. Conheço as manobras da direita e a sua capacidade de dissimulação, por isso sei quais os seus reais objectivos. O capital de mãos dadas com o trabalho? É pura utopia. Como dizia Manuel de Arriaga há mais de 100 anos - "Se se resignam, sob a coacção da força publica, a viverem do seu salário, taxado pelas exigências da classe capitalista que as explora, ellas só poderão quando muito, reproduzir-se e morrer, na mais extrema miséria!" - a solução não pode ser pactuar, mas sim fazer-lhes frente. Gostei da última frase da RD, mas isso é socialismo puro e duro(que não tem nada a ver com o PS nem com o PSD), pelo que convém realinhar a sua ideologia. Quanto às causas, não confundamos ideologia política com religião. A direita identifica os mesmos problemas que a esquerda, exactamente por isso: porque são problemas. A diferença está na forma de os resolver. Aí a solução diverge muito: a direita quer sempre resolver à custa dos mesmos, congela os ordenados de quem já ganha pouco, reduz as prestações de solidariedade social, aumenta a miséria e o fosso entre faustosos e oprimidos, desinveste, deslocaliza. A receita é sempre a mesma e o ciclo repete-se, mais ou menos de meio em meio século. A esquerda preconiza a resolução do mesmo problema com a redistribuição mais justa do produto do trabalho, com o reinvestimento das mais valias no incremento da justiça económica, criando riqueza para todos e promovendo a inclusão social, a elevação do conhecimento e da cultura, dignificando a força do trabalho, com respeito pela Natureza e pela Humanidade.
Acho que isso era o que o Mário gostaria de acreditar e/ou que realmente acontecesse... mas nem repetido mil vezes acontecerá. Acontecerá sim quando identificarmos as verdadeiras causas e encontrarmos soluções correctas aplicadas a essas causas. Todas as nossas conclusões estão a dar errado há muito tempo porque as premissas estão continuamente enganadas. Vocês vão ter que dar o braço a torcer também, tal como nós já demos, e por mais que queiram fazer dos outros os maus da fita atacando sempre com a frieza da economia...! Um país governa-se com sentido do todo, não das partes. Concordo Mário, na prática foi assim, é assim actualmente e continuará assim se não mudarmos todos de atitude. Tem que haver sensibilidade para conseguirmos unir todos os vértices fundamentais que potenciem o sucesso laboral das pessoas e do País. Tem que haver alegria e bem estar pessoal e social! Mário, se prefere chamar-me de socialista, pode fazê-lo à vontade, não é mentira nenhuma e uma coisa não exclui outra, bem pelo contrário. Sou-o em pleno, mas vou mais além, daí ser social-democrata. Beijinhos!
Mário, de coração aberto lhe pergunto: acha que continuar a repetir isto "Conheço as manobras da direita e a sua capacidade de dissimulação, por isso sei quais os seus reais objectivos." - não castra ou hipoteca qualquer acção presente ou futura de alguém? Podia repetir-lhe aqui mesmo tudo o que se ouve sobre o B.Esquerda e colocá-lo a si dentro do mesmo saco. Não o faço pois não seria honesto para si. Acho que há esperança e espaço para gente que vem por bem seja em que quadrante for. Mãos á obra!
Eh!!! Alto lá. Não me passou pela cabeça que fosse entendido como pessoal ou que disse sobre a direita. Não digo, nem penso. Referia-me à direita, de forma institucional, não a esta ou àquela pessoa, em particular. Nada de más interpretações. Julgo que já me conhece o suficiente para não fazer essas interpretações. Estou a ser clarificador? Penso que sim.
Uma medida que me parece que poderia ser um bom exemplo era os deputados baixarem o montante que recebem, sem ter por objectivo atacar ninguém em particular, acredito que se o povo tivesse noçao do custo real de um deputado para a regiao, ainda se arrepiava mais, e votaria ainda menos, para mais o nºde deputados ainda foi aumentado... Muito nossos amigos sao os alemaes que alimentam esta situaçao...
9 comentários:
O traidor e o oportunista:
Os líderes do PS e do PSD reuniram-se, curiosamente, na semana que vai desde o dia 25 de Abril ao dia 1º. de Maio, para dar um sinal. Quando seria de esperar algo de inovador, afinal a montanha pariu um rato. Um rato pestilento, uma ameaça para a saúde dos rendimentos dos trabalhadores e mais um castigo para quem tem a infelicidade de estar desempregado.
Quando o mais esperado seria um acordo que retirasse aos usurpadores os milhões, sonegados ao erário público, em prémios atentórios da dignidade de quem trabalha. Um acordo que proibisse e criminalizasse a atribuição de remunerações obscenas, cujo valor daria para criar pleno emprego no país; juntou-se o traidor ao oportunista e assistimos a este “sinal”: “os desempregados que paguem a crise”.
Mário, o que o PSD fez foi dar um sinal claro que está a fazer o que pode para ajudar o País. Só e apenas. Lembre-se que não estamos no poder e que cabe ao PS governar o País.
As nossas políticas não são as políticas do PS nem tão pouco concordamos com a forma desorientada como o fazem, mas insisto, não somos nós quem está no poder e as medidas são do PS. Demos esta ajuda de prova de unidade pelo País mas também iremos pedir responsabilidades e fiscalização, da mesma forma que tb o BE e o PCP o deverá fazer.
Desenganem-se se pensam que Sócrates daria o braço a torcer a PPC e acatasse isso mesmo que o Mário defende e que nós já defendemos em público.
Sou completamente contra estes vencimentos vergonhosos de empresas públicas e sou contra as ridiculas grandes obras (cheias de interesses) nesta altura.
Há gente a passar muitas dificuldades que poderia e deveria estar empregada com todos os seus direitos.
Não é honesto nem justo que quando se quer ajudar aproveitem logo para chamar de oportunismo, tal como não é honesto a esquerda continuar a pensar que há causas só suas.
É tempo sim, de pensarmos no país como uma unidade que precisa de ser bem gerida se queremos todos ter dignidade e qualidade de vida!
Beijos.
Eu acredito nas boas intenções pessoais da RD, mas não se iluda que a realidade não é essa. Eu vivi o antes, o entretanto; e vivo o presente. Conheço as manobras da direita e a sua capacidade de dissimulação, por isso sei quais os seus reais objectivos. O capital de mãos dadas com o trabalho? É pura utopia.
Como dizia Manuel de Arriaga há mais de 100 anos - "Se se resignam, sob a coacção da força publica, a viverem do seu salário, taxado pelas exigências da classe capitalista que as explora, ellas só poderão quando muito, reproduzir-se e morrer, na mais extrema miséria!" - a solução não pode ser pactuar, mas sim fazer-lhes frente.
Gostei da última frase da RD, mas isso é socialismo puro e duro(que não tem nada a ver com o PS nem com o PSD), pelo que convém realinhar a sua ideologia.
Quanto às causas, não confundamos ideologia política com religião. A direita identifica os mesmos problemas que a esquerda, exactamente por isso: porque são problemas. A diferença está na forma de os resolver. Aí a solução diverge muito: a direita quer sempre resolver à custa dos mesmos, congela os ordenados de quem já ganha pouco, reduz as prestações de solidariedade social, aumenta a miséria e o fosso entre faustosos e oprimidos, desinveste, deslocaliza. A receita é sempre a mesma e o ciclo repete-se, mais ou menos de meio em meio século.
A esquerda preconiza a resolução do mesmo problema com a redistribuição mais justa do produto do trabalho, com o reinvestimento das mais valias no incremento da justiça económica, criando riqueza para todos e promovendo a inclusão social, a elevação do conhecimento e da cultura, dignificando a força do trabalho, com respeito pela Natureza e pela Humanidade.
Acho que isso era o que o Mário gostaria de acreditar e/ou que realmente acontecesse... mas nem repetido mil vezes acontecerá. Acontecerá sim quando identificarmos as verdadeiras causas e encontrarmos soluções correctas aplicadas a essas causas.
Todas as nossas conclusões estão a dar errado há muito tempo porque as premissas estão continuamente enganadas.
Vocês vão ter que dar o braço a torcer também, tal como nós já demos, e por mais que queiram fazer dos outros os maus da fita atacando sempre com a frieza da economia...!
Um país governa-se com sentido do todo, não das partes.
Concordo Mário, na prática foi assim, é assim actualmente e continuará assim se não mudarmos todos de atitude.
Tem que haver sensibilidade para conseguirmos unir todos os vértices fundamentais que potenciem o sucesso laboral das pessoas e do País. Tem que haver alegria e bem estar pessoal e social!
Mário, se prefere chamar-me de socialista, pode fazê-lo à vontade, não é mentira nenhuma e uma coisa não exclui outra, bem pelo contrário.
Sou-o em pleno, mas vou mais além, daí ser social-democrata.
Beijinhos!
Mário, de coração aberto lhe pergunto: acha que continuar a repetir isto "Conheço as manobras da direita e a sua capacidade de dissimulação, por isso sei quais os seus reais objectivos." - não castra ou hipoteca qualquer acção presente ou futura de alguém?
Podia repetir-lhe aqui mesmo tudo o que se ouve sobre o B.Esquerda e colocá-lo a si dentro do mesmo saco. Não o faço pois não seria honesto para si.
Acho que há esperança e espaço para gente que vem por bem seja em que quadrante for.
Mãos á obra!
Eh!!! Alto lá. Não me passou pela cabeça que fosse entendido como pessoal ou que disse sobre a direita.
Não digo, nem penso.
Referia-me à direita, de forma institucional, não a esta ou àquela pessoa, em particular.
Nada de más interpretações. Julgo que já me conhece o suficiente para não fazer essas interpretações.
Estou a ser clarificador?
Penso que sim.
Claro que sim, nem nunca pensei o contrário, salvo seja :)
Serve o que escrevi seja para quem for!
Abç!
RD
Uma medida que me parece que poderia ser um bom exemplo era os deputados baixarem o montante que recebem, sem ter por objectivo atacar ninguém em particular, acredito que se o povo tivesse noçao do custo real de um deputado para a regiao, ainda se arrepiava mais, e votaria ainda menos, para mais o nºde deputados ainda foi aumentado... Muito nossos amigos sao os alemaes que alimentam esta situaçao...
Agora que os deputados já têm o ordenado mais baixo. Não seria de sugerir que os gestores públicos e privados, também o fizessem?
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