Pesquisar neste blogue

domingo, outubro 29, 2006

Salazar - versão Séc. XXI


Está a cumprir-se o desejo daqueles que clamavam por um "novo Salazar".
Apesar de nos deixar chamar-lhe: Mentiroso, Aldrabão, Arrogante e outros epítetos, o "nosso Primeiro", tal como Salazar, vai encher os cofres do Estado, mas vai pôr-nos a pão e água. Só os ricos terão direito à saúde e à protecção social, os outros arrastar-se-ão nas filas dos poucos hospitais e maternidades centrais e nas filas da Assistência Social, à boa maneira salazarista.

Tudo:

"A Bem da Redução do Défice"

quarta-feira, outubro 25, 2006

Blins, porque sim !


Os Blins são os perfeitos criadores do Universo, omnipotentes, omniscientes e omniverdes. São a Origem e o Fim, a Vida e a Morte, o A e o Ya. O blinólogo escolástico São Francisco de Alcabideche declarou em 1208 que os Blins seriam também aqueles alfinetes com cabeça em forma de joaninha que se espetam nas plantas de plástico. Historiadores modernos afirmam tratar-se de um erro na tradução do original hebraico, mas hoje em dia a adoração destes adereços é uma parte importante do culto Bliniano.

Porquê estudar os Blins?

O estudo dos Blins é o mais elevado empreendimento do intelecto humano, pois é a única via para revelar o propósito do Universo, o sentido da vida, e a verdadeira utilidade dos alfinetes com cabeça em forma de joaninha.

Mas não há evidências que os Blins existam, pois não?

A existência dos Blins é uma questão metafísica e transcendente que não pode ser abordada pela ciência, pois o método científico assume à partida uma posição exclusivamente ablínica. Mais, aceitar a existência dos Blins é um acto de fé, e a única forma de receber a Sua graça. Por isso nunca poderá haver argumentos ou evidências que demonstrem a existência dos Blins.

E se a fé não me chega para aceitar que os Blins existem?

Nesse caso, há argumentos e evidências que demonstram a existência dos Blins. Por exemplo, o argumento ontológico. Sendo os Blins os seres mais perfeitos que se pode conceber, e sendo um ser que existe mais perfeito que um que não existe, forçosamente os Blins terão que existir. Podemos também demonstrar a sua existência pelo argumento da afirmação, que diz que os Blins existem porque sim.
As evidências são também claras. O Universo é de tal forma complexo que a sua origem não pode ser explicada pelo acaso, o que prova que é uma criação dos Blins. Também a natureza humana testemunha a existência dos Blins, pois todos os povos e culturas crêem em seres sobrenaturais.

Quantos Blins existem?

O Credo Blim é bastante claro e explícito, dispensando qualquer explicação: «Creio em três Blins, e apenas três. Creio que os Blins são exactamente vinte e seis, e o seu número, que é quantos são, é trezentos e doze. Excepto às quartas feiras.»

Mas isso não é uma contradição?

Não.

Como explicar a existência do vermelho?

Este um dos grandes problemas por resolver na blinologia. Sendo os Blins omnipotentes e omniverdes, a existência do vermelho é algo surpreendente. Será talvez um mistério que ficará para sempre além da compreensão humana. Mas a hipótese mais aceite é que a existência do vermelho foi consequência do livre arbítrio humano, e da escolha que levou à expulsão do Paraíso, onde tudo era verde. Este exercício de vontade que levou a espécie humana a afastar-se da perfeição do verde é relatado com grande beleza nos escritos sagrados Blim, nomeadamente na história de Lucinda, o tremoceiro, e os três porcos cantores.

E o que faz um blinólogo?

Como investigador, o blinólogo pesquisa textos antigos de blinólogos já falecidos, num esforço incessante para rescrever as mesmas ideias em frases ligeiramente diferentes. Este trabalho de leitura e contemplação metafísica tornam-no especialmente apto para se pronunciar sobre temas como a investigação em medicina, genética molecular, contracepção, e a orientação sexual de cada indivíduo.

sábado, outubro 21, 2006

O País está fodido, tem de fazer um aborto!

Numa conferência de imprensa, onde também estava um bêbado ao fundo da sala, um repórter da RTP fez uma última pergunta aos três políticos presentes: -"Meus Senhores, se fossem solteiros, com quem gostariam de casar?"
O primeiro a responder foi Santana Lopes: "Com a Catarina Furtado, a mulher mais bonita de Portugal!"
E o bêbado, lá no fundo, aplaude e grita:
"Isso mesmo, muito bem, casou pela beleza, muito bem!!!"
A seguir, o Presidente Cavaco Silva responde: "Eu casava-me com a minha mulher, porque ela me ama!!!"
E o bêbado, mais uma vez: "Muito bem, é assim mesmo, casamento por amor!
Muito bem!"
Por último, José Sócrates, para ficar bem no retrato, dá a sua resposta:
"Eu casava-me com Portugal pois o meu coração pertence a este país!"
E o bêbado, num grande estardalhaço:
"É assim mesmo, isto é que é um homem honrado: fodeu, tem que casar!!!
Bravo!"

quarta-feira, outubro 18, 2006

Mais um cromo, ou seja, uma besta!

A culpa é dos consumidores !

"Culpa do aumento da electricidade é do consumidor"
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação declarou que "a culpa" do aumento de 15,7% da electricidade para os consumidores domésticos em 2007 é do consumidor, porque esteve vários anos a pagar menos do que devia.

O governo justifica este brutal aumento com o congelamento decretado pelos governos, em que as subidas percentuais não poderiam ser superiores à inflação. A EDP diz ter agora um acumulado de centenas de milhões de euros e terá que fazer este aumento.

Falta explicar aos utentes, como a EDP, empresa portuguesa que mais lucros obteve nos últimos anos, vem agora dizer ter um acumulado de prejuízos.

Então a responsabilidade é dos consumidores! Foram eles que decidiram os aumentos nos anos anteriores. Ainda sobre a justificação dos apenas 9% de aumento para as empresas, refere esta anormalidade: As empresas é que fazem a economia logo afecta a sua produtividade. Ou seja, esquece um aspecto nuclear da economia que são os consumidores. "Sem consumo não há economia" Sr. Secretário. Aonde é que andou a estudar para revelar tanta ignorância em tão pouco tempo. São os políticos que temos e que não merecemos.