Ninguém saberá ao certo como ocorreu o 11 de Set. 2001.
Todas as pessoas que iam com os terroristas nos aviões estão mortas. O registo das conversas das caixas negras pode estar ou não manipulado. Ninguém saberá jamais todos os detalhes. Dirão uns que foi um grupo de Al Quaida, dirão outros que foi uma conspiração pela própria administração Bush.
Mas o que importa é sobretudo o que daí adveio.
A mudança de orientação, sobretudo ao nível da política externa. A assunção de que os EUA estavam em guerra «contra o terrorismo». O ataque e derrube do regime dos taliban no Afeganistão. A autorização para escutas praticamente ilimitadas e a possibilidade de prender alguém secretamente, sem acesso a advogado durante longo tempo, com a mera suspeita de «terrorismo», o «Patriot Act»...
Depois, a encenação que levou à invasão do Iraque (em 2003) e todos os desenvolvimentos que se conhecem. O alinhamento incondicional do governo britânico, e o apoio da direita europeia mais conservadora (incluindo Asnar e Durão Barroso).
A própria viragem da UE, temerosa de desagradar ao Big Brother USA.
Se foi uma espécie de Pearl Harbour, ou não, nunca saberemos (o supremo comando naval dos EUA tinha interceptado as mensagens dirigidas à marinha e aviação nipónicas: não fizeram nada, tinham assim um «casus belli» para entrarem na IIª Guerra Mundial).
O que sabemos todos é a consequência disto tudo. Guerra e mais guerra.
A guerra que é levada a cabo é declaradamente contra os «terroristas»; porém, duplica-se esta por uma guerra económica dos ricos contra os pobres, os cada vez mais pobres.
A globalização capitalista mata muito mais num dia, do que todas as bombas de terroristas juntas.
Os terrorismos de grupos diversos e o terrorismo de Estado, complementam-se. Os objectivos de uns não seriam possíveis sem a actuação dos outros.
São quase a sua própria imagem em espelho: apenas uns têm meios muito mais potentes do que os outros.
O terrorismo é o maior amigo dos estados capitalistas e imperialistas. Estes sabem bem que têm de o «cultivar» á socapa, têm de o alimentar, com medidas que apenas servem para o inflacionar, pois é graças ao pretexto terrorista que os Estados se tornam cada vez mais fascistas.
Isto com a passividade, indiferença ou mesmo aplauso entusiasta dos cidadãos... salvo uma pequena parte que não perdeu a lucidez mental...
Se achas que pertences a este último grupo, não cedas às manipulações...
e não caias nas argumentações idiotas de uns e de outros.
Manuel Baptista
Todas as pessoas que iam com os terroristas nos aviões estão mortas. O registo das conversas das caixas negras pode estar ou não manipulado. Ninguém saberá jamais todos os detalhes. Dirão uns que foi um grupo de Al Quaida, dirão outros que foi uma conspiração pela própria administração Bush.
Mas o que importa é sobretudo o que daí adveio.
A mudança de orientação, sobretudo ao nível da política externa. A assunção de que os EUA estavam em guerra «contra o terrorismo». O ataque e derrube do regime dos taliban no Afeganistão. A autorização para escutas praticamente ilimitadas e a possibilidade de prender alguém secretamente, sem acesso a advogado durante longo tempo, com a mera suspeita de «terrorismo», o «Patriot Act»...
Depois, a encenação que levou à invasão do Iraque (em 2003) e todos os desenvolvimentos que se conhecem. O alinhamento incondicional do governo britânico, e o apoio da direita europeia mais conservadora (incluindo Asnar e Durão Barroso).
A própria viragem da UE, temerosa de desagradar ao Big Brother USA.
Se foi uma espécie de Pearl Harbour, ou não, nunca saberemos (o supremo comando naval dos EUA tinha interceptado as mensagens dirigidas à marinha e aviação nipónicas: não fizeram nada, tinham assim um «casus belli» para entrarem na IIª Guerra Mundial).
O que sabemos todos é a consequência disto tudo. Guerra e mais guerra.
A guerra que é levada a cabo é declaradamente contra os «terroristas»; porém, duplica-se esta por uma guerra económica dos ricos contra os pobres, os cada vez mais pobres.
A globalização capitalista mata muito mais num dia, do que todas as bombas de terroristas juntas.
Os terrorismos de grupos diversos e o terrorismo de Estado, complementam-se. Os objectivos de uns não seriam possíveis sem a actuação dos outros.
São quase a sua própria imagem em espelho: apenas uns têm meios muito mais potentes do que os outros.
O terrorismo é o maior amigo dos estados capitalistas e imperialistas. Estes sabem bem que têm de o «cultivar» á socapa, têm de o alimentar, com medidas que apenas servem para o inflacionar, pois é graças ao pretexto terrorista que os Estados se tornam cada vez mais fascistas.
Isto com a passividade, indiferença ou mesmo aplauso entusiasta dos cidadãos... salvo uma pequena parte que não perdeu a lucidez mental...
Se achas que pertences a este último grupo, não cedas às manipulações...
e não caias nas argumentações idiotas de uns e de outros.
Manuel Baptista
9 comentários:
Falar de globalização como se fosse uma bomba...é uma "bomba" de idiotice!
o livre comercio é um direito fundamental, as economias dos países não devem ser fechadas,pois esta abertura vem reforçar a democracia, um exemplo disso é a vitória de Vicent Fox, no México, que trouxe a abertura do comércio com os EUA, pondo fim ao monopólio do Partido Revolucionário Institucional.
Exemplos da globlização:
- Harry Potter (Reino Unido)
- Coca-Cola (EUA)
- Pokemon (japão)
Isto é negativo?
Só se for em cabecinhas desinformadas e tontas...
O livre comércio não está em causa.
A questão é quando o prato da balança pende só para o lado do capitalismo/fundamentalismo, deixando para trás as liberdades, a democracia e os direitos dos mais pobres e menos esclarecidos.
Não haja dúvida que a todo o momento nos querem manipular, idiotas são aqueles que emprenham pelos ouvidos.
Amigo vermelhinho:
O fundamentalismo é um problema de base religiosa, bastante complicado.Quanto ao capitalismo, embora com defeitos, parece que a vontade popular o tem vindo a legitimar nas urnas.
O amigo talvez preferisse que os nossos Açores fossem uma outra Cuba, mas a voz do povo disse não a tal ideia. Até o Dec Mota não foi reeleito...Sabe, isto da democracia tem estas coisas...
O amigo deve ser democrata, não?
Apenas éxiste hoje em dia a unipolarização dos EUA porque a ex URSS se desmoronou, sem deixar saudades, não me recordo de ter visto ninguém a querer reconstruir o muro de Berlim, o amigo recorda-se?
Possivelmente, para usar as suas palavras,o amigo vermelhinho, cor hoje um tanto ou quanto desbotada, "emprenhou pelos ouvidos" com os pecados do capitalismo...
Leia livros que ajuda.
Lamento a não reeleição do Decq Mota, conheço o Homem, a sua capaciade de trabalho, a sua dedicação à Terra e à causa pública e não me faz qualquer impressão que seja do PCP ou que descanse num veleiro.
De Cuba não falo, não conheço, não faço ideia como seria livre de bloqueio nem tenho procuração de Fidel.
Agora, dos "States" posso falar, mas vou simplesmente dizer que começam a colher aquilo que tem semeado por esse Mundo fora. São tudo investimentos, as administrações ao serviço das multinacionais criam os conflitos, fomentam o terrorismo, alimentam a industria bélica, os esfoços de "paz", a industria do "apoio humanitário" e depois a reconstrução. Tudo é negócio. É a globalização ao seu mais alto nível.
Se caiu o muro de Berlim e se Fidel anda aos trambolhões, também não é seguro que o capitalismo, nomeadamente o de inspiração americana (leia-se globalização) seja uma verdade absoluta.
Devolvo o conselho de leitura, mas seja creterioso, a demagogia e a propaganda/controle da comunicação não são exclusivo do papão comunista.
Para mim, o vermelho não tem nada a ver com clubite ou com qualquer seguidismo, é mesmo um ideal/utopia, mas se é o sonho que comanda a vida.
O que acho curioso é que o que aparece neste blog, seja sempre tão tendencioso, claro que a net aceita o que se escreve... E vc tem direito de ser tendencioso, de ver as coisas só à sua maneira, aliás isto não tem uma função informativa... A imparcialidade não habita por aqui, mas é uma opção sua.
Quanto às leituras que faço, sou realmente criterioso, leio " à direita e à esquerda", desde o Main Kampf a O Capital, desde O Diabo ao Avante...
Faz o mesmo? Não me parece.
Acredito que o amigo ficou parado no tempo... mas posso estar enganado.
Pensar, supôr ou até imaginar que eu me dava ao "trabalho" de criar um blog, alimentá-lo há mais de um ano com um objectivo de defender ideais diferentes dos meus, não pode ser de alguém muito convicto.
O meu objectivo é ser tendencioso, não escondo e faço questão de o afirmar. Isto não quer dizer que este espaço está sugeito a censura, pelo contrário, até provoco o debate, mas sei o que quero e por onde não quero ir.
Podemos todos estar enganados, não tenho o monopólio. Agora digo, a mim não me enganas tu.
Amigo anonimo, se gosta assim tanto do capitalismo e da globalização, então porque não vai vier para a América, esse paraíso de injustiças socias, pobreza e "perseguição" à liberdade individual?
Raios!!!!! Cheguei tarde para esta conversa. Estive com o computador desligado por uns dias. Agora gorou-se a oportunidade.
Fica para a próxima.
Nunca é tarde para entrar numa discussão como esta, e por isso mesmo lá vai.
Não vamos pensar na politica e nos que dela fazem a sua forma de se tornarem altivos e propotentes e tontos que nos querem também fazer.
Mas lembrem-se das cenas, fotos, dos que saltaram pelas janelas, que de repente paraeciam acrobatas a saltar todos aqueles andares.
Por aqui fico.
Enviar um comentário