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quarta-feira, abril 27, 2011

Chama o Coelho!

Queres acabar com o Serviço Nacional de Saúde?
Chama o Coelho!
Queres acabar com a Escola Pública?
Chama o Coelho!
Queres que o desemprego provoque a redução da reforma?
Chama o Coelho!
Queres trabalhar até aos 70 anos?
Chama o Coelho?
Queres outro líder para o teu partido?
Chama o Coelho!
Queres a tua família nas revistas "Cor de Rosa"?
Chama o Coelho!
Queres dançar o tango?
Chama o Coelho!
Queres te deitar e acordar mijado?
Chama o Coelho!

segunda-feira, abril 25, 2011

25 de Abril para o Povo! Abril de NOVO!

Comemorar o 25 de Abril, é homenagear os anti-fascistas, os democratas, os resistentes e todos aqueles que lutaram para que hoje possamos viver com alguma liberdade e democracia representativa.
Comemorar o 25 de Abril, é não permitir que se apague da memória colectiva um passado de ditadura, opressão e guerra colonial e o heroismo de milhares de resistentes antifascistas.
Comemorar o 25 de Abril, é passar a mensagem aos mais jovens, aos filhos da madrugada de Abril, de uma parte importante da nossa história em que o povo se libertou dos grilhões com que o fascismo os acorrentava.
Comemorar o 25 de Abril, é reafirmar os valores e ideais de democracia, liberdade, igualdade, justiça, solidariedade e fraternidade, que as portas de Abril abriram.
Comemorar o 25 de Abril, é não esquecermos que somos precários, que termos salários de merda, que não sabemos o que vai ser de nós, que a "democracia" não é mais do que o resultado de derrotas acumuladas e da consequente usurpação de espaço e de tempo por parte de quem nos tenta dominar. É lutar contra as politicas do PS, PSD E CDS que nos colocam de joelhos diante da finança internacional, depois e apesar de Abril de 1974 nos puseram quase a pão e água, na cauda da Europa e transformaram no país europeu com maiores desigualdades.
Recordamos esta data não só pelo que foi, mas pelo que terá ser.
25 de Abril para o Povo!
25 de Abril de Novo!

quinta-feira, abril 21, 2011

Viver acima das possibilidades / culpados


Acima das suas possibilidades vive quem ganha o ordenado mínimo, por isso retira-se-lhe o aumento de 10€; acima das suas possibilidades vive quem ganha mais de 600€, por isso retira-se-lhe o abono de família; acima das suas possibilidades vivem os desempregados, por isso retira-se-lhes ou reduz-se o subsídio para o qual descontaram; acima das suas possibilidades vivem os desafortunados que vivem no limiar da pobreza, por isso retira-se-lhes o rendimento social de inserção; acima das suas possibilidades vivem os reformados com pensões de miséria, por isso congela-se-lhes a atualização das pensões; acima das suas possibilidades vivem o comum dos trabalhadores e funcionários, por isso reduzem-se-lhes o vencimento; acima das suas possibilidades vivem as pequenas empresas, por isso aplica-se o Código Contributivo, para elas verem com quantos pauzinhos se faz uma canoa e acima das suas possibilidades vivemos todos (classe média e baixa), por isso aumentam-se os impostos: IVA, IRS, IMI, IA e mais uns quantos Issssss.
Segundo os comentadores, fazedores de opinião, economistas, políticos e todos os iluminados, por terem vivido acima das suas possibilidades, estão encontrados os CULPADOS pelo estado a que chegamos e donde nenhum português nos sabe tirar.

Os políticos instalados no poder, banqueiros, administradores de Empresas Públicas como TAP, RTP CGD, EDA, Águas de Portugal, Estradas de Portugal, Empresas de transportes, Banco de Portugal, etc., que criam as próprias regras de retribuição e de passagem à reforma com meia dúzia (ou menos) de anos de serviço, com indemnizações e reformas milionárias que vão acumulando, enquanto pulam de conselho de administração em conselho de administração e destes para o Governo ou fazendo o percurso inverso, apesar das empresas darem prejuízos de milhões todos os anos. Não são muitos (quase sempre os mesmos), mas são bons, tem de ser bem pagos senão vão para o estrangeiro e aí ficamos sem massa critica, sem os melhores quadros (que rica massa crítica). O Governador do Banco de Portugal (já foi tarde), apesar de ganhar o dobro do seu homólogo americano e tanto como o alemão deixou o BPN e o BPP enganarem toda a gente e transformarem-se em sorvedoures dos dinheiros públicos.
Estes não tem culpa de nada, são intocáveis, é vê-los no dia de Portugal a se condecorarem uns aos outros, a passarem nos ecrãs das TVs a receitar parcimónia e aperto de cinto. Estes não viveram acima das suas possibilidades, viveram foi acima das NOSSAS.

Mas vivemos em Democracia (representativa), em última análise a CULPA é sempre do Povo, é que os põe lá, eleições após eleições, e pelos vistos vai repetir a dose.
É preciso ser muito Masoquista.

domingo, abril 10, 2011

Fernando Nobre, Grande desilusão!

Como é possível alguém como Fernando Nobre prestar-se a este papel, com o percurso humanista e na defesa do Estado Social e dos mais fracos, dispor-se a colocar o seu prestigio e os 600.000 votos nas presidenciais, ao serviço dos carrascos do Estado Social. Sim, porque o PSD vai aproveitar esta oportunidade para, ao abrigo das imposições do FMI, implementar o seu projeto neo-liberal de acabar com o direito à saúde e educação tendencialmente gratuitas, facilitar despedimentos e reduzir salários, pensões, 13º mês e subsídios sociais e pôr-nos todos na fila da sopa dos pobres.

Acreditei na candidatura de Nobre, mas é muito triste quando descobrirmos que “o ídolo tem pés de barro”, que o homem que não pertence ao sistema age como os homens do sistema.

segunda-feira, abril 04, 2011

Vamos dar uma lição nesses filhos da p...


ALTERNATIVA SIM!

alternância não!

Já que temos de ter um Governo, é altura de arrepiar caminho e escolher uma coisa diferente daquela que, nestes 37 anos, ora pela mão do PS ora do PSD ou então de mãos dadas, nos conduziram ao buraco onde estamos.

Desde o 25 de Abril de 1974, o resultado na maior parte das eleições apontou sempre para maiorias dos partidos formalmente de esquerda representados na Assembleia da República. No entanto, essas maiorias nunca tiveram correspondência ao nível dos governos e muito menos ao nível das políticas globais executadas por esses governos. O que cria sempre uma sensação de inutilidade do voto popular exercido, com consequente reflexo no engrossar dos abstencionistas nas eleições seguintes.

As esquerdas nunca tiveram o seu governo. As esquerdas só conseguiram governos PS com políticas conhecidas por serem aquelas que a direita executaria se fosse, ela mesma, Governo!


O encontro entre o Bloco e o PCP acontecerá na próxima sexta-feira, a partir das 11h00, na Assembleia da República. Apesar de sublinharem que existem “diferenças assinaláveis” entre o BE e o PCP exige-se uma “aproximação de esquerdas com ideias diferentes”. Nenhum partido minoritário será capaz por si só de aplicar uma política socialista.

Todos os contributos para a unidade são caminhos para se construir uma Esquerda Grande. A aliança PCP/BE arrastaria mais votos e pessoas do que aqueles somados por BE e PCP, atrairia também sectores do PS, votantes de Fernando Nobre, sindicalistas e as novas gerações abstencionistas. Sem ousar romper este tabu, con­tinuaremos condenados à falsa rotatividade do cen­trão.

Um novo Governo com as mesmas politicas só nos garante os mesmos e mais agravados problemas.

Por uma verdadeira alternativa, não a um novo equivoco duma simples alternância de pessoas.